terça-feira, 7 de maio de 2013

OUT

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A história do Santo...... Santos nos levam aos andores. E, em quase todos os andores, à fé. Quase toda fé: aos santos. E assim vamos! E todo santo dia os Santos se fazem presente no cotidiano de Belém. É o cosmopolitismo religioso paraense. É toda "uma indumentária":Rs.  Em Novo Repartimento -PA - existe um grupo de jovens que professa o niilismo, cultua a noite, e se encontram em cemitérios. Lá, em Novo Repartimento. Aqui, também! De qualquer forma - todos os santos dias -  fico mais cabreira com o número de evangélicos que vai surgindo. Seria, os evangélicos, um novo estilo de vida? Eu sou Out!?! É assim que me descubro: sou Out! Que coisa! São nestes momentos que, uma parte dos escritores que gosto,  vem me visitar. É a máquina de Kafka. É o silencio de Dalcídio Jurandir. É o choque de Euclides da Cunha.  Sou Out. Sou a dimensão cartesiana entre Novo Repartimento e Belém. Eu sou cosmopolita; mas vivo em uma cidade medieval. Lamento dizer isto: mas como não lamentar a situação da cidade?  E, depois; e pensando bem, a existência de tantos santos e fervores, deve explicar a existência de santos durante todo dia e todos os dias, em Belém. Uma  Cidade Oração. Que lindo!

3 comentários:

Erika Morhy disse...

Amém?

Marise Rocha Morbach disse...

Sim e cada vez mais...

Geraldo Roger Normando Jr disse...

"É a máquina do Kafka. É o silencio do Dalcídio Jurandir. É o choque de Euclides da Cunha." Forte, hein! Muito legal!!!