No RD de hoje uma nota que nos faz lembrar velhos argumentos tucanos contra a prefeitura do PT.
Último trunfo
Quem ouviu o discurso de posse do novo secretário municipal de Economia, Tito Cardoso, diz que o tom foi quase fúnebre. Aos servidores da Secon pareceu que a nomeação de Tito foi a última cartada do prefeito Duciomar Costa para salvar a secretaria, que não consegue dar respostas a problemas graves como a crescente ocupação das ruas por camelôs e a favelização das feiras de Belém. O novo secretário já ocupou a presidência da Codem e foi secretário geral do Ministério das Comunicações.
Será que vamos assistir também uma crise de competência na gestão candanga do Dudu (vive em Brasília). O que é que tanto ele procura em Brasília? O PT não sobreviveu 8 anos em Belém em pleno governo FHC e com a retenção de recursos do ICMS pelo Almir? A parceria só funciona para asfaltar ruas de conjuntos habitacionais? Está ficando cada vez mais difícil de explicar.
4 comentários:
A explicação é simples: o Pará não suporta mais o modelo de desenvolvimento adotado pelo governo do PSDB, agravado agora por sua extensão belemense com Duciomar Costa. Não há alternativas de emprego, a indústria é natimorta, a saúde é uma falácia, a segurança é um risco e a moralidade da sociedade se esboroa dia a dia - veja-se a longa novela da violência e da prostituição infanto-juvenil, retomada pela Rede Record ontem.
Sobra o quê para sustentar os nababos?
Blá-blá-blá, o canto de sereia pago caro na forma que aprendemos a conhecer na modernidade midiática: rádio, tv, jornais e outdors. Goebels se vivo fosse, aplaudiria tão aplicados alunos na arte em que foi protagonista, a da mentira política para sustentar-se no poder a qualquer custo.
Mas, também é dele, involuntariamente,a maior lição sobre propaganda política: mentiras embaladas em vistosos pacotes de som e imagem, para vício e delírio das multidões, não se sustentam por muito tempo, e ao fim delas restam apenas alguns edifícios que por sí terminam contando pouco do muito pouco que realizaram para o progresso moral e material do povo.
Quem dera que a energia do paixão, a que move os homens de um lado para outro, na sua história pessoal e coletiva, ciosos do espaço e, não poucas vezes, cegos no tempo, chegassem enfim a essa cidade tão privada de quem verdadeiramente tenha paixão por ela - especialmente dentre aqueles que propõem fazê-la digna do progresso de seus habitantes: os seus insignificantes governantes.
Sem a menor dúvida, anônimo. Esta é a mesma explicação que tenho em mente e que vc abrilhantou com elegância.
Obrigado
Pois eu tenho uma bem mais simples, e me perdoem, nada elegante.
Trata-se tão somente do velho provérbio popular "uma mão lava a outra". Entenda quem quiser.
Sim. Que parece vingança, parece mesmo "axii". Mas vamos então exigir de ambas as mãos o trabalho a nosso favor.
Obrigado pela participação.
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