O Natal, assim como outras datas comemorativas tipo Círio, Carnaval, Finados, motivam, todos os anos, reportagens por demais óbvias.
Por exemplo: no Natal, as compras de última hora, com as lojas lotadas; o preço dos brinquedos, mais caros, segundo pesquisa do Dieese, com direito à participação das crianças e seus pedidos, além do eterno representante do Dieese; a substituição de produtos importados por nacionais para a ceia; as crianças exibindo seus presentes de Papai Noel na manhã do dia 25 e a tristeza de outras que nada ganharam, e por aí vai. (Alguém lembra de outras?)
E todo ano é a mesma coisa. Fico me perguntando se com tantos cursos de Comunicação em nossa cidade não haveria outras maneiras de realizar reportagens envolvendo o Natal. Ou tudo isso seria apenas uma adaptação da questão machadiana: “(não) mudou o Natal ou mudei eu?”
Ah! Tem também a da troca dos presentes recebidos, mas é só no dia 26.
3 comentários:
Sim, Gui. O problema é que os cursos de Comunicação não ensinam a criatividade, inventividade, talento, etc.
O Natal muda sim. O que não muda é a cabeça de nossos editores e donos de jornais.
Nela, o Natal parece mesmo ser igual o tempo todo.
Eu acho que o Natal, pra ser diferente, tinha que acabar com esse negócio de Papai Noel. Que tal??
Ahahah!
Mas como vc mesmo disse, Papai Noel é um negócio. E pelo visto muito rentável. Não é verdade?
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