Em 2009, Dalcídio Jurandir terá efemérides importantes. Nesse ano estaremos comemorando 100 anos de seu nascimento e seus trinta anos de morto.
Sugiro ao Governo do Estado do Pará que inicie desde já esforços para estabelecer o Ano Dalcídio Jurandir com o fim de celebrar a memória do notável filho de Ponta de Pedras - Marajó, digno de uma edição especial (e bem cuidada) de toda a sua obra, concurso literário, financiamento de curta metragem, divulgação sustentada do evento em revistas de circulação nacional, lançamento de selo postal e medalha comemorativa da Casa da Moeda do Brasil. Embora muito se fale do "índio sutil" (assim o chamava Jorge Amado), poucos tiveram a oportunidade de conhecer sua obra extraordinária, hoje praticamente esgotada. Ilustrando o post, estão as belíssimas capas das primeiras edições de Linha do Parque (o único que não pertence ao Ciclo do Norte - é ambientado em Porto Alegre) e Belém do Grão Pará, respectivamente criadas por Carlos Scliar e Percy Deane, mestres do melhor quilate em desenho gráfico.
3 comentários:
Dalcídio para sempre e Beatles for ever!
Bela campanha, doutor! Dalcídio não só é desconhecido por aqui, como, infelizmente, já li pessoas ligadas à comunicação dizendo que leram e pasme, execraram o escrito do grande marajoara. Não sei se estou tão defasado assim, mas desde a primeira vez que li Dalcídio, justamente me encantei com o fluir delicioso de sua prosa e com o mundo que criou a partir de Cachoeira do Arari. Mas não acho que sou eu, não, acho que o problema é que essas pessoas estão mais ligadas à dramaturgia da rede Globo! Talvez porque se trate de um caboclinho metido a besta, além do que meio negrinho! Justo que o Estado preste homenagens a Dalcídio e que as novas gerações descubrma a riqueza do ciclo do Marajó.
Bonito seu comentário, anônimo. Bem escrito, típico das pessoas afeitas a boas leituras e quem sabe, bons escritos.
Agradecemos honrados sua visita.
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