Conta-me assustada uma amiga que, ontem à noite, Monica Waldvogel estava toda alegrinha no programa Saia Justa, no canal pago da GNT. O motivo do bem estar era que, dentre todas as coleguinhas de programa, submetidas a pesquisa que auferiu o nível de importância dos princípios para cada uma, era ela a que apresentava menor percentual de aferição.
Mas, os 35% aferidos, abaixo dos mais de 65% obtidos pelas outras entrevistadoras, antes de constituir preocupação para a Moniquinha, anunciado de boca da própria, tornou-se motivo de expresso orgulho. Segundo Waldvogel, como garantia para a vida, hoje é melhor não ter princípios, porque assim o indivíduo teria maior flexibilidade frente aos problemas da vida moderna.
Fiquei estupefato com esse absurdo. Fosse eu presidente da Rede Globo de Televisão, constatado esse fato gravíssimo, demitiria no ar a jornalista por flagrante derespeito aos telespectadores, e especialmente àqueles domiciliados no Rio de Janeiro, cidade sede da emissora, permanentemente acossados por balas perdidas, sequestros, bondes de extorsão, estupros e outras práticas criminosas, todas elas alimentadas exatamente na falta de princípios de quem os pratica contra o cidadão e o bem comum.
Fiquei estupefato com esse absurdo. Fosse eu presidente da Rede Globo de Televisão, constatado esse fato gravíssimo, demitiria no ar a jornalista por flagrante derespeito aos telespectadores, e especialmente àqueles domiciliados no Rio de Janeiro, cidade sede da emissora, permanentemente acossados por balas perdidas, sequestros, bondes de extorsão, estupros e outras práticas criminosas, todas elas alimentadas exatamente na falta de princípios de quem os pratica contra o cidadão e o bem comum.
2 comentários:
Parece que a ilustre jornalista não sabe bem a diferença entre a vida real e um jogo de RPG. Neste, para a construção do personagem, as virtudes podem se tornar grandes desvantagens. Falar a verdade, ter o impulso de ajudar os outros, p. ex., são características que fazem o personagem fraquejar, deixando seus objetivos imediatos e pondo-se numa condição perigosa frente a adversário que não comunguem de seus ideais.
Mas, findo o jogo, todos somos amigos. Na vida real, já não é bem assim. Se não formos movidos por princípios menos egoístas, de que adiantará nossa passagem por este mundinho? Só pessoas ruins conseguem ser flexíveis e se adaptar ao meio?
Isto mesmo, professor. Alguns não sabem se a vida imita os RPG, ou, se os RPG é que imitam a vida. Na dúvida, homogeinizam tudo, e mandam às favas os escrúpulos.
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