Ratzinger iniciou sua contra-reforma. Estabeleceu que as missas devem ser rezadas em Latim e de quebra ressuscitou alguns velhos fantasmas, como o retorno de textos liturgicos anti-semitas postos em desuso desde os avanços ecumênicos alcançados no Concílio Vaticano II, nos idos 60, sob a condução do franciscano João XXIII, o Papa Bom. Alguns desses textos, por exemplo, recomendavam a conversão dos judeus e ainda os chamavam de pérfidos, refletindo em pleno século XX a ambiência dos autos de fé promovidos pela Santa Inquisição.
Latinizar o Catolicismo é de novo restringir a leitura e a interpretação do Velho Testamento e dos Evangelhos, especialmente para aqueles católicos das camadas mais pobres da população, deixando-as a mercê dos variados interesses seculares da Igreja, desde Roma ao cura da mais remota aldeia.
A parte o anacrônico germanismo emanado do Vaticano, o que vivemos é com certeza um tempo conduzido por lideranças fundamentalistas - George W. Bush Jr., Bin Laden, Talebãs, entre outros mais ou menos histriônicos, mais ou menos virulentos, todos, como Ratzinger, sinceramente firmes em modelar um mundo homogêno, uníssono, reducionista e excludente.
Latinizar o Catolicismo é de novo restringir a leitura e a interpretação do Velho Testamento e dos Evangelhos, especialmente para aqueles católicos das camadas mais pobres da população, deixando-as a mercê dos variados interesses seculares da Igreja, desde Roma ao cura da mais remota aldeia.
A parte o anacrônico germanismo emanado do Vaticano, o que vivemos é com certeza um tempo conduzido por lideranças fundamentalistas - George W. Bush Jr., Bin Laden, Talebãs, entre outros mais ou menos histriônicos, mais ou menos virulentos, todos, como Ratzinger, sinceramente firmes em modelar um mundo homogêno, uníssono, reducionista e excludente.
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