O internacionalismo é página das mais bonitas na história das esquerdas. Mas, a iniciativa do Partido dos Trabalhadores de assinar termo de cooperação com o Partido Baath da Síria e, pior, as justificativas do por que o fez, iluminam a vesguice de quem a defende como estatégia anedótica de contraposição à hegemonia norte-americana na região.
Para entedermos a dimensão da estultice, a instituição política que sustentava as ações corruptas e assassinas de Sadam Husseim era exatamente a representação do Partido Baath no Iraque, pois tal agremiação é de vocação panárabe (Líbano, Iemen, Jordânia, Sudão, Autoridade Palestina), portanto fundamentado no advento do grande Islã, isto é: um só povo (islâmico), um só estado (o Islã: a unidade dos estados islâmicos, mas não necessariamente de povos árabes), reunidos sob um só Deus (Alá).
Orra, erra quem viu nessa confissão ideológica correspondência com outra; proclamada na Alemanha dos anos 30: ein Volk, ein Reich, ein Führer, conforme se lê no livro Minha Luta?
Certamente entre os que identificam semelhanças não encontramos os Berzoini e Pomar, que, na pressa de salvarem as respectivas idoneidades ideológicas díspares, chamam a Fundação Simon Wiesenthal de cínica, quando com justeza aquela demonstrou indignação com a assinatura de um acordo que não coopera com a inteligência exigida para abordar a questão do Oriente Médio.
Pois bem, dos tolos, eles tão diferentes dos simples e justos, a arrogância não garante o reino, esteja ele aqui na terra ou no céu.
Para entedermos a dimensão da estultice, a instituição política que sustentava as ações corruptas e assassinas de Sadam Husseim era exatamente a representação do Partido Baath no Iraque, pois tal agremiação é de vocação panárabe (Líbano, Iemen, Jordânia, Sudão, Autoridade Palestina), portanto fundamentado no advento do grande Islã, isto é: um só povo (islâmico), um só estado (o Islã: a unidade dos estados islâmicos, mas não necessariamente de povos árabes), reunidos sob um só Deus (Alá).
Orra, erra quem viu nessa confissão ideológica correspondência com outra; proclamada na Alemanha dos anos 30: ein Volk, ein Reich, ein Führer, conforme se lê no livro Minha Luta?
Certamente entre os que identificam semelhanças não encontramos os Berzoini e Pomar, que, na pressa de salvarem as respectivas idoneidades ideológicas díspares, chamam a Fundação Simon Wiesenthal de cínica, quando com justeza aquela demonstrou indignação com a assinatura de um acordo que não coopera com a inteligência exigida para abordar a questão do Oriente Médio.
Pois bem, dos tolos, eles tão diferentes dos simples e justos, a arrogância não garante o reino, esteja ele aqui na terra ou no céu.
Um comentário:
Depois dizem que eles não se bicam. Berzoini e Pomar, os dois vindo de úteros políticos tão diferentes, direita e esquerda petistas se únem para fortalecer a posição do Baath!
O que os uniria em torno de tal acordo, se as paixões são diferentes e os poderes são divergentes?
Se é dinheiro, tenho impressão que os cínicos são outros e o Centro Wiesenthal tem toda a razão.
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