Descansem os cansados, confessos e inconfessos, de não lutarem por coisa nenhuma. A probreza brasileira encolheu escancarada. Conforme relatório das Nações Unidas, o número de cidadãos brasileiros com renda inferior a U$ 1 reduziu-se de 8,8 (1990) para 4,1% (2005). Esse e outros dados do desempenho do Governo Lula no cumprimento dos Objetivos do Milênio lêem-se n' O Globo.
7 comentários:
Ainda é preciso uma brutal redução da carga tributária, um brutal enxugamento do estado, uma reforma na legislação trabalhista e a tão importante reforma política.
Além de destinar corretamente os recursos arrecadados para saúde e educação. Só então teremos de fato um país de todos.
Enquanto isso não ocorre 1/4 (e essa faixa continua crescendo) da população brasileira segue precisando de assistencialismo do governo para sobreviver.
Assistencialismo esse, eufemisticamente chamado de "rede de proteção social"... será mesmo? Voltemos então ao primeiro parágrafo...
A tragédia brasileira não é uma invenção do partido do presidente, é claro que não.
Mas o atual governo inventou uma fórmula nova para tirar proveito político de tudo isso.
Em primeiro lugar os direitos sociais são previsão constitucional, política não de governos, mas do estado brasileiro. Aterrisamos?
Claro, é ululante (sem trocadilhos) que muito devemos fazer, pois nosso passivo social é imenso, e difícil de reverter em um, ou dois governos. Entretanto, não é repetindo a receita tatcheriana demodê que resolveremos o Brasil. Essa tolice que o tamanho do estado brasileiro tem de ter o tamanho dos existentes em países como a Inglaterra, faz sorrir até o mais mau humorado dos motoristas do Sacramenta-Nazaré, o notório sacra-bala. Se nem o estado, nem a pobreza, nem a desigualdade são iguais, como prescrever igual remédio? Nem em homeopatia.
Ao contrário do que vc. conclui, qualquer governo tem o direito de trombetear seus resultados. O que é isso? Nem Tatcher, nem Bush, nem o Conselheiro Acácio comprariam um conselho como esse, que cheira a cicuta, e em dose cavalarmente mortal!
Apareça sempre.
Antes de terminar: a chamada porta de saída da rede de proteção social é sempre um desafio. Há alguma luz nesse túnel, embora o antigo remédio amargo ainda faça efeito.
Você fala em destinar recursos corretamente para saúde e educação. OK, ouvi e compreendi isso desde que estava no ginásio, ainda governo militar. Não é errado que se pense assim. Mas lembre que a privatização do ensino universitário principiou exatamente naquele tempo, vindo posteriormente na mão civil a descedência quase completa da escola pública.
Mas, hoje, o problema, por exemplo, da saúde está no fato dos governos infra-nacionais fazerem cara de paisagem para a EC-29, e, pior, pautarem suas ações gestoras pela falta de qualidade do gasto. Estou falando, portanto, de Estados e municípios.
Desculpe-me mas, ao contrário do que vc. afirma, a massa pauperizada não está crescendo. A leitura é mais desafiadora. Recentemente postei aqui notícia de um relatório mundial que evidenciava um fato desconcertante: diminuía-se a pobreza, mas não a desigualdade social, que é de fato a mão do carrasco!
Acalme-se "Oliver", só queria que você aterrizasse também e não soltasse tantos fogos. Ainda estamos há pelo menos 150 anos do primeiro mundo! Não importa o que a máquina de propaganda do seu querido partido proclame.
E nem o que a contra-propaganda também proclame...
Rsrsrs
... boa, esse é exatamente o ponto Flanar. ;-)
Eh, eh, eh. Flanar, passou o catéter no rapaz pela jugular! Vocês pensam que é fácil? Se o pescoço é curto, dificílimo. Esse é o caso. Malino, né?!
Lula está de parabéns e nós, os brasileiros, que votamos nêle, também.
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