domingo, 11 de novembro de 2007

E por que no te callas?

Sem a menor dúvida, o acontecimento mundial da semana.

4 comentários:

Itajaí disse...

Em boca fechada não entra mosca.

Carlos Barretto  disse...

E na dele, acabou entrando uma bem grande..
Rssss

Anônimo disse...

15/11/2007 19:58

AINDA CHAVEZ

enviado por: Walter Rodrigues - B
Site: http://www.walter-rodrigues.jor.br

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terça-feira, 13 de novembro de 2007
Chávez e os novos democratas
Faço minhas as palavras de Valter Pomar, secretário de Relações Internacionais do PT:

"Segundo a Folha de S. Paulo, o hoje deputado federal Paulo Maluf considera que Chávez é “um bufão, que precisava, no mínimo, de um psiquiatra. A maneira dele governar é absolutamente reprovável. São certos rompantes de autoritarismo que mostram que é ditador”.

Críticas semelhantes foram feitas pelo senador José Sarney. Ou seja: os dois principais personagens em torno dos quais se dividiu o antigo PDS, partido da ditadura militar no Brasil, agora se dedicam a avaliar o grau de democracia que existe na Venezuela.

Ninguém é obrigado a concordar com o estilo de Chávez, com a reforma constitucional ou com o “socialismo bolivariano”. Mas é impossível ouvir calado certa gente posando de democrata, acusando o governo da Venezuela de ser ditatorial por estar propondo “reeleição ilimitada” e por ter “fechado” um canal de comunicação.

Na melhor das hipóteses, é gozado ver o senador Sarney, integrante da ditadura que censurou jornais, prendeu e matou jornalistas, criticando a não-renovação de uma concessão pública para uma empresa privada de televisão. Considerando as relações da família Sarney com determinada rede de comunicação, compreendo seus motivos: ele pensa e age como proprietário, não como concessionário.

No caso de Maluf, “eleito” prefeito e governador de São Paulo pelas regras da ditadura militar, beira o grotesco sua crítica à proposta da reeleição ilimitada.

Não tenho dúvida que esta proposta é um sintoma de fraqueza, não de força. Um projeto revolucionário, coletivo por definição, não deve depender em tão larga medida deste ou daquele indivíduo. Mas a possibilidade da reeleição do primeiro mandatário do país está presente em vários outros países do mundo e não é isto, isoladamente, que faz de um país ditadura ou democracia.

Em termos de espetáculo, nada se compara à reação indignada com que certos meios repercutiram a frase que o rei da Espanha dirigiu ao presidente Chávez, durante a cúpula Ibero-americana, realizada recentemente em Santiago do Chile.

Para quem não lembra, a República espanhola foi esmagada por um levante fascista, que restaurou a monarquia. Depois da morte de Franco, Juan Carlos foi coroado e jogou um papel no mínimo controverso no processo de redemocratização.

A altercação entre o rei e Chávez pode ser vista, em várias versões, no www.youtube.com.

O episódio começou quando Chávez, no final da cúpula Ibero-americana, fez um ataque ao ex-primeiro ministro espanhol, José Maria Aznar, acusando-o de fascista.

Zapatero reagiu, exigindo que Chávez respeitasse José Maria Aznar, que quando primeiro-ministro foi eleito pelos espanhóis. E pediu que o respeito aos governantes fosse uma norma formal das “cumbres”.

Durante a fala de Zapatero, Chávez interveio algumas vezes. Foi nesse contexto que Juan Carlos proferiu a agora célebre frase: “por que não te calas?”

Não se trata de uma frase especialmente profunda, diferentemente da intervenção de Zapatero, que apresentou seu ponto de vista sobre como devem se comportar os representantes de países em encontros multilaterais. Ponto de vista questionável, mas compreensível.

Já o rei espanhol deu uma bronca, composta por cinco palavras. A imensa repercussão de sua frase só tem um explicação: “calar” Chávez é o sonho de muita gente.

É o caso do jornal O Estado de S. Paulo, que em editorial publicado no dia 13 de novembro chama Chávez de “truculento aspirante a ditador”, “violento por natureza”, “destituído de senso de medida” e “reencarnação mameluca de Mussolini”.

Frente a este tipo de ataque, que Chávez sofre todo santo dia, mesmo quem não concorda com o seu estilo é obrigado a lembrar da relação entre a violência do rio e a violência das margens.

Que tenha sido um rei a mandar calar; que o socialista Zapatero tenha se sentido obrigado a defender um espanhol, mesmo que este espanhol seja Aznar, um reacionário assumido que dedica grande parte de seu tempo a viajar pelo mundo em campanha contra a esquerda; que a mídia conservadora tenha feito um carnaval em torno do assunto; nada disto ajuda quem defende os bons modos, inclusive em eventos internacionais.

Ao mesmo tempo, tudo isto diz muito sobre a hipocrisia de muita gente que se opõe a Chavez e, por tabela, discorda da entrada da Venezuela no Mercosul. De pacífica e educada, esta gente não tem nada, nem mesmo os modos."


enviada por castagna maia
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Anônimo disse...

15/11/2007 10:41

PARA COLOCAR AS COISAS NO LUGAR


Chavez não fraudou as eleições em seu País, não foi eleito expurgando votos dos negros na Califórnia.

II
Chavez não invadiu o Iraque. Não descumpriu orientações da ONU. Não mentiu que outros países têm armas químicas ou de destruição em massa.

III
Chavez não mandou sequestrar pessoas em outros países.

IV
Chavez não mantém centros de tortura em Guantânamo.

V
Chavez não aprovou qualquer lei que transforme estrangeiros terroristas até prova em contrário, e nem aprovou qualquer lei que impeça o estrangeiro acusado de ter direito a defesa.

VI
Chavez não contratou milícias de mercenários para matar inocentes em outros países.


enviada por castagna maia
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