Digo isto a propósito do fato de que se fala à boca miúda que quando deixar a presidência do Supremo Tribunal Federal, no ano que vem, a ministra Ellen Gracie deverá passar a compor o Tribunal Internacional de Justiça de Haia, onde já pontificou o ex-ministro do STF Francisco Rezek.
A se concretizar a hipótese, Lula terá, então, a chance de nomear o oitavo membro da Suprema Corte. Nunca antes na história deste país o fato ocorreu. E, no caso, é a mais pura verdade.
9 comentários:
Dom Francisco:
Rendo minhas homenagens ao rei Juan carlos, que fez o que todo (o) mundo gostaria.
E também, acabei de descobrir que o Lula não é tão ruim assim... É só compará-lo ao caudilho Chaves. É bem melhor.Eh!eh!eh!
Quanto a nossa presidente do STF e o Lula, razão do Post, concordo plenamente, e acrescento que sua beleza é de realeza.
Antonio carlos satisfeito monteiro
Dizem que a composição do STF, tecnicamente, nunca esteve no nível de excelência que hoje se apresenta.
Da medo de pensar nas decisões políticas o que o órgão de cúpula do judiciário poderá firmar a serviço do exexcutivo. Estaremos em vias de presenciar um governo de juízes?.
Antônio Carlos, também rendo as minhas. Quanto à beleza, falas de quem? Do Lula ou da ministra? :-)
Caro anônimo das 10:05hs, o nível de excelência técnica do Supremo, com algumas exceções (mas qual a regra que não as tem?), sempre foi alto. O peso político de suas decisões também, por motivos óbvios.
Entretanto, não acredito na possibilidade de alinhamento dos ministros às diretivas políticas do governo federal. O STF, em várias oportunidades, já mostrou sua independência, inclusive na atual formação. Além do que, é o tribunal mais visado do país, o que inibe um pouco certos (perdoe-me o termo) colaboracionismos: você lembra da tal "faca no pescoço"?
O que, na realidade, vem-se materializando é uma postura legiferante do Supremo, nos casos em que as normas programáticas da Constituição ainda dependem de regulamentação, após quase 20 anos de sua promulgação. Se o Legislativo não faz sua parte, o Supremo não aguarda mais uma providência; ele mesmo a toma. Foi assim no caso do direito de greve dos servidores públicos e neste sentido vêm se pronunciando alguns ministros do STF, em entrevistas e artigos técnicos.
Obrigado pelo comentário. Volte sempre.
O tribunal mais visado do país, nem sempre tem mostrado sua independência, como vc sugere. Basta lembrar o julgamento recente (e vergonhoso) sobre contribuição dos inativos e pensionistas. Acredito, sim, que estamos vivenciando a "Republica de Gilmar".
É, galerinha, vamos acordar que o mundo vai muito além da janela. Sobre lideranças de massa em Latinoamérica - de massa, compreendam - a pesquisa do Datafolha mostra que Lula a possui inconteste no continente. Não chegam nem perto do Presidente do Brasil, o Comandante Fidel, que vive um digno ocaso de poder, e a dupla de bolivaristas Chaves-Morales.
É até de se dizer "sorry elite", parodiando um dos principais arautos dela, o folclórico "socialista" Ibrahim Sued. Pois, é, voltando ao início, não dá pra confundir fazer a cena e posar de dono da verdade.
Anônimo das 13:40hs, o tema que você propõe é interessante. Vou voltar a ele, em post específico, com um pouco mais de tempo.
Obrigado e volte sempre.
Mas quem compõe a elite de que você fala, caro anônimo das 8:17hs?
vlw Francisco,
vou esperar, obrigada!
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