quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Três posts sobre a baderna

O blog do Hiroshi, edição de hoje, vem com os seguintes posts:

General da Banda

'Decidimos liberar para poder negociar com calma junto ao Governo Estadual e Federal. A Vale pode passar os trens quando quiser' ( Charles Trocate, membro do MST, anunciando a liberação da EFC).
A Vale pode passar os trens quando quiser. A frase exprime com inegável fidelidade o rompante de autoritarismo dos “meninos do pedaço”. E assim o MST segue, tal Exército de Napoleão, conquistando territórios e colocando de quatro o Judiciário brasileiro.
Vai ser fera assim na caixa-prego, meu!

Maltrata, estressa e goza

É muito engraçado observar de camarote como o MST humilha a Justiça e demais autoridades constituídas. Pra não dizer hilariante, a terceira tomada da Estrada de Ferro Carajás coloca de joelhos promotores, procuradores, juizes, desembargadores, setores de segurança pública e -, ora, ora -, até o governo do PT.
É extremamente interessante ficar admirando as ações criminosas do movimento dos sem-terra num país onde se pensava viver num regime democrático balizado pelo respeito à Constituição. Tudo farofa.
Qua qua ra qua qua. Impossível não dar risadas desse mundinho de mentiras. Porque raras vezes deparamos com algo do domínio do verdadeiramente hilariante. Mas quando acontece, rir é mesmo o melhor remédio.
O MST sabe realmente caçar as fragilidades dos seres humanos, incluindo as do Judiciário.
É verdade. Quando o hilariante coincide com o impertinente: eis o brilhante!
Viva o MST!!!

Estupra, mas não mata!

Primo de um dos funcionários da CVRD feito refém pelos bandidos encapuzados do MST conta ao blog que o parente imaginava seria morto na hora da tomada do trem. “Eles gritavam, humilhavam, mostravam foices e picaretas, chegando a encostar um facão no rosto do meu primo. Foi um terror o que eles viveram nas mãos dos caras”, conta, demonstrando nervosismo, a fonte.
É isso. O MST é mesmo o banbanban do pedaço. Desmoralizou o juiz federal Francisco de Assis Garcês Castro Júnior, com liminar e tudo.

Ficam claros a desfaçatez, escrotice, cinismo, arrogância e banditismo do ato do movimento. Pergunto: há palavras mais brandas para exprimir os episódios?

2 comentários:

Anônimo disse...

Qua, qua, qua...

Não tenha tanta confiança assim. Dizem que com a Justiça não se brinca. Mas a mídia está atenta. Ai.ai.ai...como a política precisa de aprimoramento. Lembrei-me do caçador que tinha o tiro certo para pegar dois patos, mas , acabou pegando três! E os vendeu por um bom preço. Ainda saiu lucrando e se livrando deles. Comê-los? para que?...existem patos melhores ! Quem sabe mais espertos.

Moral: esperem comer primeiro o ovo! Pra depois qua.qua.qua.

:)

Val-André Mutran  disse...

Está na mãos do Judiciário caro Francisco.
Cabe ao Judiciário criminalizar essa corja.

Podem me chamar de direita, que seja, não me importo. Estou na verdade é envergonhado com esses desdobramentos.

Se alguém se atreve e reclama desses abusos e protesta, é taxado de criminalizador de pobrezinhos e coitadinhos dos movimentos sociais.

Movimentos sociais são o inverso desse arremedo ridículo de organização da baderna e da esculhambação.

Todos que não pertencem a quadrilha são taxados como inimigos disso...bugueses daquilo... Pera lá.

Acabou a guerra fria. Acordem!

Essa não cola. São bandidos sim e devem ser enquadrados no rigor da lei como qualquer criminoso.

Não volto mais a esse assunto.

Estou de saco cheio dos caminhos que nos reservam esse freacasso chamado Estado de Direito.

Mas há quem lhes dê apoio.