Quando os frutos do trabalho da sociedade tornam-se mal distribuídos, quando os ricos ficam mais ricos e as classes média e baixa lutam para manter a cabeça acima da linha d'água, conforme ocorre nitidamente nos dias de hoje, o sistema acaba desabando. Os diversos barcos não ascendem de forma conjunta com a maré; o centro é incapaz de se sustentar.
Quem fez essa afirmação não foi o ministro Patrus Ananias, responsável pela pasta de desenvolvimento social, no governo Lula. Foi Bill Gross, gerente da Pimco, uma das maiores empresas mundiais de fundo de investimentos, referindo-se a situação nos EUA. Detalhes no Financial Times e, para assinantes, na Folha de São Paulo.
Quem fez essa afirmação não foi o ministro Patrus Ananias, responsável pela pasta de desenvolvimento social, no governo Lula. Foi Bill Gross, gerente da Pimco, uma das maiores empresas mundiais de fundo de investimentos, referindo-se a situação nos EUA. Detalhes no Financial Times e, para assinantes, na Folha de São Paulo.
Um comentário:
Bom dia, Oliver
essa me parece ser a melhor explicação para a candidatura ascendente de Obama.
Mas, eu lembrei de uma história de banqueiro também.
Há alguns anos, o presidente do Bank of Boston chegou a SP para uma reunião de diretoria.
Terminada a reunião, ele questionou os presentes sobre o fato de não haver nenhum negro entre os diretores, pois a informação que tinha era que quase 50% da população brasileira era preta e parda.
A partir disso ele implantou um programa financiado pelo Banco com ONGs do movimento negro que se chama Projeto 21. O projeto financia os estudos superiores em qualquer área de conhecimento de 21universitários negros selecionados pelas ONGs.
No caso brasileiro a desigualdade não é multicor: ele é prevalentemente preta.
Um abraço.
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