Realizou-se em La Habana, Cuba, o VI Encontro Hemisférico de Luta Contra os Tratados de Livre Comércio (TLC) e pela Integração dos Povos. Em pauta os TLC com os EUA e a União Européia e as relações com o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e a Organização Mundial do Comércio.
Entre os conferencistas teve destaque o professor Emir Sader, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Estudioso e defensor do movimento bolivarista de Hugo Chávez, Sader teceu elogios ao projeto de bloco econômico ALBA, que reúne Bolívia, Cuba, Nicarágua e Venezuela.
Embora não fizesse referência ao governo Lula, que inviabilizou a ALCA norte-americana com a discrição de quem enterra um indigente, e a correspondente teimosia brasileira de sustentar o MERCOSUL, Sader, para contrabalançar a parcialidade da omissão do papel do Brasil sobre o tema, com a noblesse oblige dos bons intelectuais deixou registrado que hoje a questão latino-americana não é entre a esquerda boa e a esquerda má, como diz a direita que nos quer dividir, mas entre os que firmam o Tratado de Livre Comércio e os que privilegiam o processo de integração regional. Desfocou o professor, contudo, que tal distinção é bem nutrida entre as esquerdas continentais, estejam elas em processo revolucionário, estejam disputando o poder pela via eleitoral. A luz do Sol exemplos não nos faltam.
Entre os conferencistas teve destaque o professor Emir Sader, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Estudioso e defensor do movimento bolivarista de Hugo Chávez, Sader teceu elogios ao projeto de bloco econômico ALBA, que reúne Bolívia, Cuba, Nicarágua e Venezuela.
Embora não fizesse referência ao governo Lula, que inviabilizou a ALCA norte-americana com a discrição de quem enterra um indigente, e a correspondente teimosia brasileira de sustentar o MERCOSUL, Sader, para contrabalançar a parcialidade da omissão do papel do Brasil sobre o tema, com a noblesse oblige dos bons intelectuais deixou registrado que hoje a questão latino-americana não é entre a esquerda boa e a esquerda má, como diz a direita que nos quer dividir, mas entre os que firmam o Tratado de Livre Comércio e os que privilegiam o processo de integração regional. Desfocou o professor, contudo, que tal distinção é bem nutrida entre as esquerdas continentais, estejam elas em processo revolucionário, estejam disputando o poder pela via eleitoral. A luz do Sol exemplos não nos faltam.
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