terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O imposto sobre o folião

Não sei se os leitores tomaram conhecimento pelos jornais a indecente taxa, da já imoral alíquota de imposto que incide sobre tudo e todos no Brasil.

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o folião não tem motivos para festa se souber o que paga de imposto sobre os itens mais consumidos na festa de Momo.

Confira a lista do IBPT com os tributos sobre produtos de Carnaval:

  • Agogô >> 38,74%
  • Água de coco >> 4,13%
  • Água mineral >> 43,91%
  • Biquíni com lantejoulas >> 42,19%
  • Cavaquinho >> 38,33%
  • Cerveja (lata) >> 54,80%
  • Cerveja (garrafa) >> 54,80%
  • Colar havaiano >> 45,96%
  • Confete/Serpentina >> 43,83%
  • Corneta >> 34,00%
  • Cuíca >> 38,30%
  • Fantasia com arame >> 33,91%
  • Fantasia com tecido >> 36,41%
  • Máscara de plástico >> 43,93%
  • Pandeiro >> 37,83%
  • Reco-reco >> 37,64%
  • Refrigerante (lata) >> 45,80%
  • Refrigerante (garrafa) >> 43,91%
  • Tamborim >> 39,20%
  • Viola >> 39,65%
  • Violão >> 38,77%
  • Pacote hotel, ingresso e traslado para desfile >> 36,28%
O que fica, portanto, para a ressaca da quarta-feira de cinzas, é a reflexão de nossos legisladores, no sentido de observar que, no Brasil (União, estados e municípios) esconde-se do contribuinte os impostos cobrados nos produtos que todos compram. A exposição da carga tributária de cada item, como acontece nos Estados Unidos, ajudaria a população a perceber a importância da redução da carga tributária paga no país.

Já existe projetos de lei nesse sentido tramitando no Congresso Nacional, porém, o lobby do comércio e da indústria "impedem" a aprovação de tais leis.

Será que até o próximo Carnaval?

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