Na Av. Magalhães Barata, ao lado do Colégio Vilhena Alves, há um outdoor. Em outros pontos da cidade também, com certeza. Nele, supostamente a publicidade de um jornal, um tal de A Vanguarda, do qual somente sei ter ligações com Jader Barbalho. Para exibir o objeto da publicidade, aparece uma imagem previsível: a do primeiro caderno. Mas você quase não consegue perceber que é uma publicidade comercial e qual produto está à venda, porque a manchete, em letras garrafais, chama atenção maior do que qualquer outra coisa: "LULA APÓIA PRIANTE PARA A PREFEITURA DE BELÉM".
Todo ano eleitoral é isso: pululam as peças publicitárias de jornais, apenas como desculpa para exibir uma manchete ou uma fotografia, que permita promover certo candidato. E, até onde sei, tais práticas conseguem cumprir sua função de ser propaganda eleitoral extemporânea e impune. Afinal, o dito outdoor está no local há dias. Portanto, o objetivo foi alcançado. E as autoridades eleitorais nada disseram ou não tomaram conhecimento.
Assim funcionam as coisas neste país: leis demais. Todavia, na maior parte do tempo, as transgressões a elas são sumariamente ignoradas. Se um promotor ou juiz eleitoral não consegue ver uma ilicitude do tamanho de um outdoor, o que mais lhe passará?
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