Como informação nunca foi o forte das duas principais empresas jornalísticas deste Estado - fato que se tornou mais grave quando a número 2 começou a virar número 1, em quantidade de leitores e acesso ao principal anunciante, o governo do Estado -, temos visto nos últimos dias uma guerrinha de comadres nos jornalões, envolvendo ataques a uma volta e meia lembrada carreira criminal de seus proprietários.
O confronto ganhou força quando a Justiça Federal decretou a indisponibilidade dos bens de Jader Barbalho, o qual foi a público dar "explicações". Em represália, o Diário do Pará resgata a nunca resolvida história do hotel fantasma que Rômulo Maiorana Jr. jamais construiu no Amazonas, apesar de haver recebido alguns milhões da SUDAM para fazê-lo.
Minha sensação é de que, em meio às maracutaias de parte a parte, o leitor fica com cara de bundão (© Chico Anysio), olhando duas criancinhas bem mimadas e ridículas gritando uma para a outra, em plena rua, como eu via em minha infância:
- É a tua mãe!
- É a tua, de calcinha!
- É a tua, sem calcinha!
Graças a Deus, hoje existem blogs.
Um comentário:
Realmente, não é mesmo, os veiculos de comunicação que a sociedade necessita.Os colunistas sociais, hoje, em parcerias com os presidentes de clubes sociais, estão se utilizando da mídia de forma tendenciosa(ao não informar a real situação do clube e dos fatos ocorridos dentro do mesmo)para que possam juntos e harmoniosos ,realizar "promoções"e dividir os lucros.O Pará Clube é um exemplo desta prática danosa e áetica.É um clube dilipendiado e usado por diretores mau intencionados, que ganham dinheiro no clube e visibilidade comercial para seus negocios particulares, e vivem na mídia como "colunavéis".
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