O fato acontecido esta semana no Hospital Cidade Tiradentes (São Paulo), onde bandidos armados invadiram a UTI para executar com tiros e facadas um paciente lá internado, gerou grande discussão entre os intensivistas de todo o Brasil.
A necessidade de implantar medidas de segurança na porta de hospitais foi a tônica. O mesmo hospital já havia sido invadido por marginais cinco vezes no período de 3 anos.
Tal insegurança é muito maior em hospitais públicos onde a maioria das vítimas de violência bem como seus agentes (bandidos principalmente), acabam recebendo assistência médica de urgência.
O hospital em questão, possuía câmeras de vigilância e seguranças privados. Mesmo assim, isto não inibiu a ousadia dos marginais. Imaginem então o que poderia acontecer em hospitais públicos sem estes recursos.
Como se não bastassem as tensões internas características das unidades de tratamento intensivo, é inadmissível que a equipe multidisciplinar ainda tenha que lidar com as externas, comprometendo sobremaneira todo o difícil trabalho lá executado, muitas vezes com grandes e crônicas dificuldades.
Veja o vídeo com as imagens das câmeras de segurança, divulgadas pela Band News.
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