O blog Página Crítica, sob o título acima, conta mais uma história de horror na saúde pública da capital paraoara:
O pequeno Isac Gabriel Barbosa, de um ano e sete meses, morreu ontem no Pronto Socorro do Umarizal, no centro de Belém, depois de quase 24 horas de agonia. A família denuncia que faltou atendimento adequado e que seu quadro de saúde foi agravado pela ausência da médica especialista, que faltou ao plantão, e até de equipamentos elementares para a retirada de um caroço de açaí alojado na garganda da criança desde a manhã da terça-feira (29).
Alguém tem alguma esperança de que os culpados - de todos os níveis e patentes - sairão mais uma vez impunes?
Um anônimo, no blog, comenta a postagem da seguinte forma:
Fazer o que, se o principal responsável acabou de ser re-eleito? É daí pra pior!
Bola levantada, bola cortada. Alguém teria uma conclusão diferente?
2 comentários:
É o Estado criminoso e cabe processo.
A propósito. Estava há pouco conversando ao telefone com um amigo que mora em Redenção, sul do Pará.
Informou-me o amigo que está há três meses esperando a carteira de motorista renovada!
Como perdeu seus documentos, aguarda, em estado de desespero, a boa vontade da Polícia Civil conseguir - sabe raios onde - o papel para emissão da 2.ª via de sua carteira de identidade.
Está perdendo dinheiro, visto que é projetista e aguarda há cinco anos a emissão da CCR de uma propriedade rural de cliente sem o que não pode receber pelo projeto entregue.
Disse-me que na próxima segunda-feira, vai ao Tocantins. Num único dia sai de lá com os documentos que tanto prejuízos lhe tem causado.
Quantos outros não passam humilhações e necessidades dessa e doutras natureza?
É assim a vida no Pará. E isso lá é vida?
Não diria "inacreditável" pois é perfeitamente possível que estes e outros desatinos ocorram naquele ambiente.
Incrível mesmo é que percamos mais uma ser humano para um singelo caroço de açaí na garganta, que presumo que tenha estado no tubo digestivo mesmo, facilmente retirado com o auxílio de um reles endoscópio.
Se fosse na via aérea, certamente esta criança já teria falecido em casa, antes mesmo de qualquer socorro e não teria sobrevivido nem 5 minutos, quanto mais 24 h.
Em outras palavras, perderam 24 h fazendo absolutamente nada em um caso de fácil resolução técnica.
Um flagrante, absurdo.
Fatos como este deveriam ser investigados "ex oficio" pelo CRM.
Mas o CRM...
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