Há juízes e juízes, como há homens e homens. Fora o mal exemplo de quem deveria efetivamente dar o exemplo, há quem mereça o destaque devido por sua atuação como magistrado, dentro e fora da judicatura.
Extraído do blog do
Hiroshi Bogéa, o
post a seguir torna necessário elogiar o juiz César Dias de França Lins pela elegância no tratar e por se disponibilizar a enfrentar a crítica
numa boa.
O Juiz de Direito de Marabá, César Dias de França Lins, citando trecho de “Dom de Iludir”, música de Caetano Veloso, faz comentário ao post Questão Pessoal, responsabilizando, com elegância, o Ministério Público pelo insucesso dos Júris suspensos recentemente na cidade, foco de tensões entre o judiciário e o MP.
Texto do magistratus:
É com muito respeito que aceito e agradeço as críticas negativas e positivas, pois isto é exercício da Democracia.
Todos os sete júris foram marcados para dezembro, incluíndo os que não foram feitos.
Não vou dizer quem está certo ou errado, mas convido o Senhor para participar dos eventos e formar sua própria convicção. Todavia, abandonar o plenário não se justifica de forma alguma!A OAB e seus advogados militam diariamente na Comarca, e ninguém melhor do que eles para se manifestarem sobre o trabalho de um juiz. Hoje, apenas para esclarecer, estou julgando réus em 4 a 6 meses da data da prisão.
Quanto a crítica de Novo Progresso, ali realmente é um local de desordem total, onde tive que agir com pulso firme para não ser expulso da Cidade como aconteceu com o último juiz e promotor, dando-se um desconto ao anônimo postante..rss... Mas como dizia o poeta: "cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..."
Abraços fraternais
Do seu leitor assíduo
César Dias de França Lins
Nota do blog: a postura do juiz César Lins, em Novo Progresso, foi realmente de muita firmeza. O poster ouviu de secretário municipal daquela cidade elogios à conduta dele durante o tempo em que exerceu a função na Comarca. “Havia respeito à autoridade do judiciário, ao contrário do que ocorreu recentemente, quando juiz e promotor fugiram com medo de ameaças”.
Explicado.
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