Após sete dias o júri que julgava o assassinato de Jean Charles de Meneses pela polícia britânica chegou a um veredito: inconclusivo, rejeitando a segunda hipótese de homicídio justificado. Antes o juiz havia retirado a hipótese dos jurados decidirem por homicídio injustificado.
O chefe da Scotland Yard reconheceu em seguida e publicamente a responsabilidade da instituição na tragédia, solidarizando-se com a família do brasileiro. A seguir trechos do discurso:
A morte de Jean Charles foi uma tragédia. Era um homem inocente e devemos aceitar a plena responsabilidade por sua morte. A Polícia Metropolitana lamenta profundamente que alguém tenha perdido a vida em circunstâncias assim. Diante dos enormes desafios que nossos agentes enfrentavam nesse dia, cometemos o erro mais terrível. Ninguém saiu nesse dia para matar um homem inocente, mas agentes armados atiraram e mataram um homem totalmente inocente, que ia ao trabalho e estava sentado em um vagão do metrô.
Agora sabemos que nada do que fez justificou seu destino. Não teve a oportunidade de se defender ou alegar sua inocência. Queria repetir em nome da Comissão de Queixas da Polícia minha sincera solidariedade com a família de Menezes. Mais uma vez, desejo estender minhas profundas condolências aos parentes de Jean Charles. Eles sofreram a perda mais terrível".
O procedimento do juiz em impedir que o juri deliberasse por assassinato sem justificativa protegeu os policiais e a própria instituição policial inglesa, com a imagem seriamente agravada depois do episódio. Com a sentença a família de Jean Charles, temerosa também de que o juri concluísse por homicídio justificado, não poderá processar criminalmente os policiais que fizeram os oito disparos contra a cabeça do eletricista.
O chefe da Scotland Yard reconheceu em seguida e publicamente a responsabilidade da instituição na tragédia, solidarizando-se com a família do brasileiro. A seguir trechos do discurso:
A morte de Jean Charles foi uma tragédia. Era um homem inocente e devemos aceitar a plena responsabilidade por sua morte. A Polícia Metropolitana lamenta profundamente que alguém tenha perdido a vida em circunstâncias assim. Diante dos enormes desafios que nossos agentes enfrentavam nesse dia, cometemos o erro mais terrível. Ninguém saiu nesse dia para matar um homem inocente, mas agentes armados atiraram e mataram um homem totalmente inocente, que ia ao trabalho e estava sentado em um vagão do metrô.
Agora sabemos que nada do que fez justificou seu destino. Não teve a oportunidade de se defender ou alegar sua inocência. Queria repetir em nome da Comissão de Queixas da Polícia minha sincera solidariedade com a família de Menezes. Mais uma vez, desejo estender minhas profundas condolências aos parentes de Jean Charles. Eles sofreram a perda mais terrível".
O procedimento do juiz em impedir que o juri deliberasse por assassinato sem justificativa protegeu os policiais e a própria instituição policial inglesa, com a imagem seriamente agravada depois do episódio. Com a sentença a família de Jean Charles, temerosa também de que o juri concluísse por homicídio justificado, não poderá processar criminalmente os policiais que fizeram os oito disparos contra a cabeça do eletricista.
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