quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Com as barbas de molho

"As mineradoras, siderúrgicas e as montadoras registram queda de 40% no consumo".
A constatação, de uma autoridade no setor de energia, referindo-se ao comportamento da demanda no último trimestre de 2008, acende uma luz, vermelha por certo, nos cofres das empresas produtoras do insumo.
Mais do que isso: altera as expectativas de crescimento dos orçamentos, inclusive públicos, nas áreas e setores ligados à mineradoras e siderúrgicas, feito Marabá, Parauapebas, Canaã dos Carajás, Barcarena, Oriximiná e Paragominas, as "cidades Vale", e Juruti, a "cidade Alcoa".
À exceção de Paragominas, há décadas comandada por uma elite habituada a migrar rapidamente de acordo com os descensos dos ciclos econômicos, e Oriximiná, bem conduzida, a perspectiva não é das melhores.
A inexperiência, incompetência e corrupção que sombreiam as administrações que foram conduzidas ou reconduzidas nas outras localidades, agregam ingredientes mais preocupantes ao cenário.
E as previsões do PIB brasileiro para 2009 parecem indicar que teremos, como em 2006, um ano haitiano: menos de 3%.
Nem o PAC salva.
Salva tu, se puder.

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