sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Esperança

Começa auspicioso o governo de Barack Obama, ao menos no que diz respeito à política de direitos humanos dos Estados Unidos.

Ontem, Obama assinou ato determinando o fechamento, no prazo máximo de um ano, da base naval de Guantánamo, na província de mesmo nome em Cuba, e das prisões secretas da CIA. O presidente americano proibiu também o uso da tortura como método de interrogatório e determinou a revisão das funções dos tribunais militares para acusados de terrorismo, com suspensão imediata das atividades por estes desenvolvidas.

Sabe-se que alguns destes órgãos de espionagem, em vários países, desenvolveram vida própria e teimaram em sobreviver, mesmo após sua condenação direta pelos governantes. A CIA tem um longo histórico de atividades no mínimo duvidosas, que já renderam muitos desastres diplomáticos para os EUA. Espera-se que o governo Obama não só proíba, como fiscalize o cumprimento de tais vedações pela agência americana de inteligência e suas coligadas.

Neste caso não soa impróprio reconstruir a frase do general MacArthur e dizer que, em benefício dos direitos humanos, o preço da liberdade é a eterna vigilância.

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