sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Raridades da música erudita
O Museu da Herança Judaica de Nova York abrigará, na próxima quarta-feira, 28 de janeiro, um concerto com 13 obras inéditas do compositor alemão Felix Mendelssohn, cujo bicentenário de nascimento é comemorado no próximo dia 03 de fevereiro.
As obras em questão são parte de um acervo de 270 composições de Mendelssohn que estavam perdidas em livrarias ou coleções particulares e que foram reunidas depois de buscas exaustivas feitas por especialistas durante cerca de dez anos.
O maestro Stephen Somary, chefe do grupo de pesquisadores, disse que ao ler algumas das cartas inéditas do compositor, descobriu-se diante de um novo mundo, já que algumas das correspondências faziam referências a quatro ou cinco óperas diferentes que ninguém havia ouvido falar.
Para encabeçar esta postagem, busquei obras conhecidas de Mendelssohn, como a abertura Sonho de uma Noite de Verão e o Concerto para violino em mi menor. Na pesquisa, deparei-me com a maravilha acima: o americano Arthur Rubinstein ao piano, o lituano Jascha (Joseph) Heifetz ao violino e o ucraniano Gregor Piatigorsky ao violoncelo, todos naturalizados americanos e uns dos maiores virtuoses de seus instrumentos, interpretam o primeiro movimento do Trio em Ré Menor, para piano, violino e violoncelo.
Preste atenção nos ataques precisos de cada instrumento, em seus momentos de atuação, que valorizam os diálogos entre piano e violino, violino e violoncelo e violoncelo e piano. Estes, ao se revezarem em todo o movimento, formam os trechos mais sonoros e líricos deste poema musical.
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4 comentários:
Opa, não sabia que eras chegado a um instrumental, prezado.
Tenho também postado algumas coisas por lá no meu.
Mas, você que gosta de uma peça bem tocada, com precisão do instrumento, vai lá e veja "Bohemian Rhapsody", por Edgar Cruz.
E mais abaixo, "Caprice nº 24 de Paganini), ao violão de Ji Lie (ela é um ET... só pode ser... procure no Youtube outras preformances da péquena, e também duvidarás! rsrsrs)
Lafa,
Estudei música durante uns 6 anos da minha vida, entre escola formal e professores particulares. Apesar de andar um pouco distante, sou fãzaço de música erudita.
Vou dar uma olhada nestas dicas, lá no Xipaia.
Abração.
P.S.: égua, o Alencar tem razão. És o gatilho mais rápido da blogosfera paraoara!
Grande Francisco!
Tarado por música como sou, um naco considerável do escritório é dedicado à música clássica.
Agora conheço, através de seu post, esse projeto genial do maestro Stephen Somary.
Mas, voltando ao que interessa. Dê uma olhada nesse post, no meu outro blog>> http://conversadecaboclo.blogspot.com/2008/06/gustav-mahler-o-aptrida.html
Abs e bom final semana.
Excelente o post, Val-André. Fui "apresentado" a Mahler na adolescência pelo escritor Paulo Freire, em um best-seller da minha geração: "O Coiote".
Boa lembrança.
Abração.
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