sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Onde todos são iguais

Enquanto o corpo do procurador municipal Marcelo Iudice era velado na capela da Ressurreição, no bairro do Guamá, o bandido morto no assalto que vitimou Marcelo tinha sua alma encomendada na quadra da Escola de Samba da Matinha, no bairro de Fátima.
A bandidagem compareceu em peso ao velório do colega.

7 comentários:

Yúdice Andrade disse...

Bandidagens à parte, esse cidadão brasileiro da categoria dos assaltantes tinha família também, não tinha? Uma mãe, talvez? Alguém que o lamente com sinceridade? Porque a imprensa não dedicou uma só linha a tratar disso, as usually, como dirias.
Eu ia escrever sobre isto, mas acabei enveredando por outros rumos e produzi duas postagens que estão no Arbítrio. Gostaria que desses uma olhada nelas e me oferecesses uma opinião sobre.

Anônimo disse...

Na guerra, cada um enterra e chora suas vítimas.

Unknown disse...

Vou lá dar uma olhada, Yudice, obrigado.
Lafa, é isso mesmo.

Anônimo disse...

É meu amigo, cada um no seu quadrado.

Anônimo disse...

Na realidade alguns deveriam ver eternamente o Sol quadrado. Lugar de assassino é na cadeia, até apodrecer.

Scylla Lage Neto disse...

Este post me fez lembrar que, vampiros ou lobisomens, todos nós Homo sapiens sapiens nos desintegramos da mesma maneira.
A modalidade das emoções talvez seja o que nos diferencia.
Bem lembrado, Juvêncio.
Um abraço.

Unknown disse...

...embora como iguais, na morte, deflagramos as mesmas emoções.
Duas mães choraram naquele dia.
Pela dor da perda.
Um abs, dr.