A história se escreve em idas e vindas. Não há linearidade no progresso de um país ou da humanidade.
No entanto, é de uma frustração continuada toda vez que José Sarney, senador pelo Amapá e senhor do Maranhão, consegue um naco a mais de poder.
Afinal, não há passo mais atrás do que sua eleição para a presidência do Senado Federal, o que agora há pouco ocorreu, pelo escore de 49 votos a 32 para o senador Tião Viana (PT-AC).
Perpetuam-se as oligarquias brasileiras onde sempre estiveram acostumadas a estar. Pesam os ombros dos homens de bem deste país.
5 comentários:
E quem perde ainda mais é o estado do Pará, por tantas que o deputado "amapanhense" já fez ou tentou fazer contra o nosso desenvolvimento.
No Senado, pelo menos 49 seguramente não são homens de bem. E com certeza desprezam os brasileiros.
Das 13:56, é o Brasil todo que continua perdendo.
Das 19:56, volta e meia esta certeza se reforça. E quando Sarney morrer, ainda aparecerá Miriam Leitão para dizer que ele foi "um grande brasileiro", exatamente como disse de ACM.
Francisco, é por isso que a Desciclopédia (a versão livre de conteúdo da Wikipedia) intitula o Maranhão e o Amapá não como estados, mas como propriedades privadas, sendo que o Maranhão é a METROPOLE SARNEY e o Amapá a COLÔNIA SARNEY... Veja o verbete em http://desciclo.pedia.ws/wiki/Maranhão - agora o Senado é a mais nova propriedade (quer dizer, nem tanto, porque ele já foi presidente de lá...) Se bem que para uma Casa de Leis que já teve como Presidentes Jader Barbalho, ACM e Renan Calheiros, aquela cadeira do meio não inspira uma grande "envergadura moral", porque os donos dos traseiros que lá sentaram não são referências de idoneidade...
Pois é, Kauê. É como li hoje, em algum blog: o Senado tem o presidente que merece, mas o Brasil não...
Abraços.
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