segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Ai, Jesus

A história se escreve em idas e vindas. Não há linearidade no progresso de um país ou da humanidade.

No entanto, é de uma frustração continuada toda vez que José Sarney, senador pelo Amapá e senhor do Maranhão, consegue um naco a mais de poder.

Afinal, não há passo mais atrás do que sua eleição para a presidência do Senado Federal, o que agora há pouco ocorreu, pelo escore de 49 votos a 32 para o senador Tião Viana (PT-AC).

Perpetuam-se as oligarquias brasileiras onde sempre estiveram acostumadas a estar. Pesam os ombros dos homens de bem deste país.

5 comentários:

Anônimo disse...

E quem perde ainda mais é o estado do Pará, por tantas que o deputado "amapanhense" já fez ou tentou fazer contra o nosso desenvolvimento.

Anônimo disse...

No Senado, pelo menos 49 seguramente não são homens de bem. E com certeza desprezam os brasileiros.

Francisco Rocha Junior disse...

Das 13:56, é o Brasil todo que continua perdendo.

Das 19:56, volta e meia esta certeza se reforça. E quando Sarney morrer, ainda aparecerá Miriam Leitão para dizer que ele foi "um grande brasileiro", exatamente como disse de ACM.

Kauê Osório Arouck disse...

Francisco, é por isso que a Desciclopédia (a versão livre de conteúdo da Wikipedia) intitula o Maranhão e o Amapá não como estados, mas como propriedades privadas, sendo que o Maranhão é a METROPOLE SARNEY e o Amapá a COLÔNIA SARNEY... Veja o verbete em http://desciclo.pedia.ws/wiki/Maranhão - agora o Senado é a mais nova propriedade (quer dizer, nem tanto, porque ele já foi presidente de lá...) Se bem que para uma Casa de Leis que já teve como Presidentes Jader Barbalho, ACM e Renan Calheiros, aquela cadeira do meio não inspira uma grande "envergadura moral", porque os donos dos traseiros que lá sentaram não são referências de idoneidade...

Francisco Rocha Junior disse...

Pois é, Kauê. É como li hoje, em algum blog: o Senado tem o presidente que merece, mas o Brasil não...
Abraços.