Imagem: scienceblogs
Em 1990, quando do lançamento do telescópio Hubble, eu não tinha a menor idéia da gigantesca importância que o então "míope" dispositivo teria para a astronomia e para a própria humanidade.
Tal maravilhoso instrumento tecnológico, hoje menção obrigatória na lista dos mais famosos aparelhos da história, acabou de receber da tripulação da nave espacial Atlantis novas câmeras e alguns reparos, a fim de cumprir o seu cronograma de atividades até 2014, quando será aposentado.
Lendo as reportagens a respeito desta manobra, feita a uma altitude de 500 km, não pude deixar de recordar do filme Contato, inspirado no romance de mesmo nome de Carl Sagan.
E estas lembranças sacudiram os meus neurônios para a imperiosa necessidade de continuarmos tentando "ver" e/ou "ouvir" sinais/transmissões de civilizações supostamente mais avançadas que viveriam em planetas distantes.
Na prática, em função das limitações técnicas de nossa "jovem" civilização, tal busca apresenta um grau gigantesco de complexidade, reduzindo as chances de sucesso a quase zero.
Os supostos alienígenas teriam que transmitir na nossa direção, com uma potência que pudesse ser captada em nossas antenas receptoras, numa frequência na qual estivéssemos conectados. E o número de frequências é infinito...
No entanto, se não procurarmos, jamais os encontraremos ou seremos encontrados.
Quem sabe "eles" não poderiam nos ajudar a modificar o futuro virtualmente caótico que vislumbramos para o nosso planeta?
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