Desde ontem, o bairro da Campina onde vive o poster, está sem água. A luz ainda não se foi. Mas é questão de tempo, pois qualquer chuvinha besta sai estourando transformadores e levando a energia elétrica, precariamente fornecida, em uma área de estrutura visivelmente caótica, com demanda elevada pela proximidade com a zona do comércio, e seus vorazes consumidores. Estrutura montada no século passado, onde os implementos parecem ser colocados uns sobre os outros, sem o menor sinal de esmero, com fios elétricos expostos e sem manutenção adequada, onde os pássaros encontram lugar para montar seus ninhos e comprometer os transformadores, além da própria existência.
Mas a Lei de Murphy diz que pode ficar pior. E pode sim. O serviço de internet banda larga Oi/Velox, habitual cometedor de desconformidades contratuais, montado em sua quase que exclusividade no fornecimento do serviço, não poderia deixar de desnudar-se neste momento, em toda a sua magnitude, privando-nos de acesso a internet.
Restam-nos, ora vejam, os modems de acesso móvel das operadoras de celular, e sua também já habitual precariedade. E é nesta precariedade, onde os prestadores de serviços parecem alternar-se no desrespeito aos consumidores, que fazemos o post deste dia 2 de julho.
Belém cresce desordenadamente e a infraestrutura não acompanha. Muito embora, nós, os insistentes moradores, paguemos por todos estes serviços valores estratosféricos, ceifando boa parte de nosso suado orçamento doméstico. Em outras palavras, pagamos caro por serviços de fornecimento intermitente, quase que fortuito. Não seria de estranhar que adquiríssemos hábitos de ao entrar em casa, fazê-lo com uma oração, agradecendo ao supremo pelo fato de ter luz, água, telefone, internet e todos os demais ítens que deveriam ser regularmente fornecidos.
São serviços básicos de características 24 x 7. Qualquer empresa séria, sabe que neste perfil, há que se investir em redundância. Se não existe investimento em redundância, deve estar sobrando incompetência, impertinência, ou sede de lucros fáceis, que os índios daqui, pagam sem pestanejar. Parecemos conformados com espelhinhos.
E vá você deixar de pagar uma conta, até por não ter recebido o boleto de pagamento! O corte do fornecimento do serviço de @$#%&*, vem à jato. Mas quando ele nos falta, a conta vem integral. E ainda com a justificativa de que causas naturais seriam as responsáveis pela interrupção. Ou seja, você não pode acionar judicialmente aquilo que não tem um CPF, nem RG, nem CNPJ.
Vá você, cidadão, aceitando estes flagrantes vícios de origem, sem reclamar. E ainda aparece quem queira se aproveitar da situação, para acusar político x protegendo y, como se todos não tivessem responsabilidade compartilhada ao longo de anos de desmandos. Estes, também aparecem à jato. Mas aqui terão direito a sua "peia" também. Esta é uma questão definitivamente democrática e absolutamente suprapartidária. Tem pra todo mundo. Só não tem mesmo, para nós, os índios. Agora se você quer fazer o papel de índio (aqui me desculpando junto às comunidades indígenas que nada tem a ver com o assunto, bem entendido), que ponha o osso em sua cabeça e saia por aí dizendo em alto e bom som a sua opção.
Mas a Lei de Murphy diz que pode ficar pior. E pode sim. O serviço de internet banda larga Oi/Velox, habitual cometedor de desconformidades contratuais, montado em sua quase que exclusividade no fornecimento do serviço, não poderia deixar de desnudar-se neste momento, em toda a sua magnitude, privando-nos de acesso a internet.
Restam-nos, ora vejam, os modems de acesso móvel das operadoras de celular, e sua também já habitual precariedade. E é nesta precariedade, onde os prestadores de serviços parecem alternar-se no desrespeito aos consumidores, que fazemos o post deste dia 2 de julho.
Belém cresce desordenadamente e a infraestrutura não acompanha. Muito embora, nós, os insistentes moradores, paguemos por todos estes serviços valores estratosféricos, ceifando boa parte de nosso suado orçamento doméstico. Em outras palavras, pagamos caro por serviços de fornecimento intermitente, quase que fortuito. Não seria de estranhar que adquiríssemos hábitos de ao entrar em casa, fazê-lo com uma oração, agradecendo ao supremo pelo fato de ter luz, água, telefone, internet e todos os demais ítens que deveriam ser regularmente fornecidos.
São serviços básicos de características 24 x 7. Qualquer empresa séria, sabe que neste perfil, há que se investir em redundância. Se não existe investimento em redundância, deve estar sobrando incompetência, impertinência, ou sede de lucros fáceis, que os índios daqui, pagam sem pestanejar. Parecemos conformados com espelhinhos.
E vá você deixar de pagar uma conta, até por não ter recebido o boleto de pagamento! O corte do fornecimento do serviço de @$#%&*, vem à jato. Mas quando ele nos falta, a conta vem integral. E ainda com a justificativa de que causas naturais seriam as responsáveis pela interrupção. Ou seja, você não pode acionar judicialmente aquilo que não tem um CPF, nem RG, nem CNPJ.
Vá você, cidadão, aceitando estes flagrantes vícios de origem, sem reclamar. E ainda aparece quem queira se aproveitar da situação, para acusar político x protegendo y, como se todos não tivessem responsabilidade compartilhada ao longo de anos de desmandos. Estes, também aparecem à jato. Mas aqui terão direito a sua "peia" também. Esta é uma questão definitivamente democrática e absolutamente suprapartidária. Tem pra todo mundo. Só não tem mesmo, para nós, os índios. Agora se você quer fazer o papel de índio (aqui me desculpando junto às comunidades indígenas que nada tem a ver com o assunto, bem entendido), que ponha o osso em sua cabeça e saia por aí dizendo em alto e bom som a sua opção.
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Atualizada às 11 h
Somente agora há pouco, por volta das 11 h, o Velox normalizou o acesso a internet em banda larga.
5 comentários:
E nossa fama (justificada) de índio corre o Brasil.
Recentemente assistindo a uma planestra sobre os desafios da construção de uma rede de dados de abrangência nacional, em congresso internacional de TI, o palestrante fez questão de ressaltar a enorme dificuldade enfrentada pela empresa em que ele trabalha para contratar links de dados de qualidade e confiáveis em nossa cidade e também nos estados do Maranhão e Tocantins.
Vergonha, vergonha, vergonha...
Na verdade a OI deu um apagão desde ontem as nove da noite até hoje as onze. Parou telefone fixo, movel e internet.
Por conta disso, as filas no aeroporto de Belém ontem a noite eram infindáveis. O avião da TAM que partia para MAcapá as 2:30 terminou o chekin as 3:00 o que ia para SP às 2:55 terminou as 3:15 e o que ia para o Rio as 3:00 terminou as 3:45.
Na TAM informaram que o sistema tinha saido do ar por conta do black-out da internet em Belém.
Parece aquela brincadeira de criança com dominós que um vai derrubando o outro.
Mas no final das contas quem cai mesmo somos nós.
Abraços
Tem mais uma coisa importante a ser observada nesse episódio (e em outros semelhante como os recentes apagões da Telefônica no estado de SP), vale lembrar que nossos legisladores (o executivo não está nem aí pra isso) e a agência reguladora (assim em letras minúsculas mesmo) não movem uma palha sequer para mudar a status da Internet para serviço essencial.
Já passou da hora, ou alguém discorda?
E nós insistimos em morar aqui, não é? Somos alguns dos comandados do General Custer, cercados por sioux com a faca atravessada na boca, babando para nos arrancar o escalpe. Acabou a água, comida, vem uma tempestade por aí, o que faz com que uma praga de gafanhotos, escorpiões e outras delícias também se dirijam até nós. Que beleza!
E nós insistimos
Abs
Edyr
Sobre isso, Edyr, existe até uma piadinha impublicável, que te conto pessoalmente um dia.
Rsssss
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