Juvêncio de Arruda, o Juca de todos os frequentadores do blog Quinta Emenda, não está mais no nosso mundo.
Partiu no início desta tarde, para uma viagem rumo aos Campos Elíseos dos gregos antigos, terra de repouso dos homens virtuosos.
Nossa Belém, a Nova Délhi do Juca, fica imensamente mais pobre. Perdemos as ideias, o texto preciso e fluente, a fala macia e pausada, a simpatia. Perdem a cidadania, a ética, a luta por uma cidade mais digna, por um Estado melhor, tão carentes que já são e que mais carentes ficam.
Perdem os amigos, reais e virtuais, com muita, pouca ou nenhuma convivência: perdem a alegria, a satisfação, a cumplicidade de ver alguém dizendo o que muitas vezes todos nós queríamos dizer aos infelizes “donos” desta terra.
Mas, apesar de tantas perdas, circunstanciais e imediatas, o saldo é imensamente positivo. Positivo nas lições de coragem e dignidade e que ficarão muito além da vida terrena do homem que, entre nós, habitantes de um rincão tão enxovalhado, melhor soube usar esta arma que a sagrada inventividade humana criou e que carinhosamente chamamos de blogosfera.
Fica com Deus, Juca.
6 comentários:
Meu caro Francisco.
Juvêncio vive nos seus familiares, no Quinta Emenda, no Flanar, nos seus leitores, comentaristas, seguidores e amigos.
Juvêncio é imortal.
Juvêncio vive!
Viva Juvêncio!
Tem razão, caríssimo Alencar. Juvêncio vive e viverá sempre nos corações e mentes de todos nós.
Aprendi a gostar de blog com Juvencio.
Sempre quis saber como o Juvencio se tornou o Juva.
Mas ele se limitou a dizer que é , masculino, amazônida e brasileiro.
Falem um pouco da biografia dele.
Por favor!!
Das 16:58, conheci pessoalmente o Juvêncio há cerca de um ano. Tivemos pouco contato, mas todas as vezes que com ele falei, pessoalmente, por telefone ou por email, ele sempre foi um cara muito carinhoso, afável, doce - aquele que te conhece agora e de repente vira teu amigo de infância, no melhor sentido do termo.
Destas pequenas coisas é que são feitas as pessoas: taí um que se foi e que dele só terei coisas boas a dizer. Muitos outros certamente deixarão seu depoimento por aqui ou alhures. Assim, aos poucos se reconstituirá a imagem do cara sensacional que foi Juvêncio de Arruda, o nosso Juca.
Assim como o herói espanhol”El Cid”, Juca estará firme em cima do seu alazão à frente do exército do bem e da justiça. Vislumbro-o em sua magnitude de espada em punho liderando aqueles que como nós temos sede de ética, justiça e dignidade. E mesmo morto será nosso baluarte e nos levará para grandes vitorias. Juca, você não perdeu esta batalha, nós é que perdemos.
Estou triste, estamos com saudades.
Deus te abençoe!
Juca ainda viverá em nossas idéias e, em nossas polêmicas sempre lembraremos dele...
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