Completam-se nove meses do ano e o Estado ainda não pagou nenhum dos precatórios requisitórios de beneficiários de condenações judiciais que estavam orçamentados para 2009.
Há um zunzunzum corrente de que se os títulos não forem pagos em outubro, não o serão mais, ao menos este ano. É que vem aí dezembro e com ele o 13o salário dos servidores públicos - que não se encontra sequer garantido, diz outro zunzunzum.
O comentário corrente na Administração é ainda de que se o governo do Estado não conseguiu pagar sequer parte dos 30 milhões de reais de precatórios devidos para 2009 nestes nove primeiros meses do ano, não será nos três meses restantes que o fará. Há ainda especulações de que autoridades do governo teriam asseverado (obviamente, à boca pequena) que precatório não seria prioridade para a gestão petista.
Não acredito nesta última versão. É evidente, isto sim, que está em curso uma péssima gestão financeira na Administração Pública paraense. Herança maldita, crise mundial, queda de arrecadação, nada disso explica ou justifica o que acontece na gestão do dinheiro público paraense.
4 comentários:
Olha só, maninho,
o círio está na porta! Bata e entre na corda! Agarre-se com dentes ou dentadura, luvas de poliester ou algodão. Peça, primeiro perdão, a santa uma grande graça, que de graça nada tem para se rir, ou sim chorar com a corda no pescoço. Acorda que ainda dá tempo de salvar o teu feijão. Quando a santa passar, faz o pedido! Nada de palavreado curto ou palavramento comprido. Contrito, em prece, roga à Nazica a benção. Depois costura no manto escondido os nomes de quem graça não tem. Só pra reforçar a reza, como carantia, empresta um sapo cururú e, de boca a dentro enfia os nomes dos presepeiros. Mas não larga a corda.
Beleza, Abdias. Tá dado seu recado para quem tem a receber do governo do Estado.
Essa notícia cheia de zunzum de zunzunzum deve ser boato.
O não pagamento dos precatórios não é boato, das 7:11. E se você quer uma comparação - totalmente isenta, você pode acreditar -, sou forçado a lembrar que os precatórios da Administração direta nunca deixaram de ser pagos em seu próprio ano, nos 12 anos de mandato tucano.
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