domingo, 4 de outubro de 2009

Mercedes Sosa (1935-2009)














Morreu por falência de mútiplos orgãos em Buenos Aires, Mercedes Sosa. Desaparece sua presença fisica, mas permanece a história pessoal e a beleza do canto da maior voz de resistência latino-americana. Longa vida à sua arte e exemplo!
La Negra, como costumam se lhe referir seus compatriotas, deixa-nos um disco inédito em que comparecem Caetano Veloso, Shakira e outros.
Agradeço por tê-la ouvido por duas vezes, uma em Belém do Pará e, 28 anos depois, a última vez aqui em Brasília, na audição do show Corazón Libre.
Será cremada amanhã e suas cinzas serão repartidas entre a terra natal Tucumán, Mendoza e Buenos Aires.

Pajaro libre, ahora es tan solo
Canto de los cantos y canto
De tan alto sonido y pertenecente

Pajaro libre, a la hora negra estoy
Cuándo la làmpara sea a tus pies

5 comentários:

Anônimo disse...

Essa última - eu já nascido - assisti, emocionado, ao teu lado e da Esther. Temos um pedaço desse registro histórico em vídeo que precisamos postar aqui. A primeira, como já sugerido acima, ainda não tinha vindo ao mundo...
Mas tive o privilégio de assisti-la na inauguração do Parlamento Latinoamericano,no Memorial da America Latina.
São esses momentos históricos, vividos conjuntamente, que consolidam nossa amizade...
Triste domingo...
Marcos Damasceno

Itajaí disse...

Então calculas que tens apenas 28 anos. Pois só se for em cada perna.
Quanto a edição podemos começar logo.

Anônimo disse...

Estranho (verbo e substantivo)que o Francisco nada tenha manifestado sobre a perda de Mercedes. Parece que agora renega o passado, restringindo-se às bandas inglesas... Não deve ter sequer vertido uma furtiva lagrima"...
M. Damasceno

Itajaí disse...

Francisco deve estar escandalizado com a tua certidão de idade evidentemente falsa.

Francisco Rocha Junior disse...

Meu querido M. "Benjamin Button" Damasceno,
Verti, sim. E muitas. Mercedes Sosa tem lugar cativo na minha memória afetiva. Gracias a la vida, que me ha dado tanto, posso comemorar ter amigos de longa data (ainda eras uma criança, né isso?) com quem dividir a dor da perda.
Abração.