Retorno da noite de abertura do Festival de Cinema de Brasília. Além da sempre competente Sinfônica que abria o evento, estreava Lula, Filho do Brasil. Em termos de cinema achei o filme mediano e sem ritmo, com destaque para a fotografia e a direção artística. Nesse último quesito, palmas para Glória Pires, em interpretação impecável como Dona Lindú. Aliás, pelo trabalho de Glória Pires, fiquei com a impressão de que o filme se tornou uma grande homenagem à mãe do presidente.
O ator Rui Ricardo Dias interpreta o papel de Lula em idade adulta com competência e sem incorrer em exageros. Tem talento para somar-se a nova geração de atores brasileiros, que tem como expoentes Lázaro Ramos e Wagner Moura. Estreante em cinema, atua na companhia teatral do paraense Cacá de Carvalho, em São Paulo.
Fiquei também impressionado como o roteiro e a direção reduziram a força dramática da greve dos metalúrgicos do ABC no fim dos anos 70, fato histórico de grande tensão para o sindicato, por se tratar do primeiro confronto real com o poder ditadorial, após o endurecimento do regime no governo do general Médici. A mistura de imagens de época com cenas gravadas para o filme não funcionou em termos dramáticos.
Mas, a nota negativa fica para a organização do evento, à cargo do governo do Distrito Federal. Acesso ao Teatro Nacional sem controle, Sala Cláudio Santoro superlotada, com refrigeração ineficiente, ausência de suporte do corpo de bombeiros, de policiamento e ainda por cima não reservaram lugar para a produção, a direção e o elenco, todo presente. Ficaram em pé. Isto motivou um protesto de Luis Carlos Barreto, o produtor, que ainda teve que ouvir umas vaiazinhas de uns tipinhos boçais que habitam esta provinciana capital.
O ator Rui Ricardo Dias interpreta o papel de Lula em idade adulta com competência e sem incorrer em exageros. Tem talento para somar-se a nova geração de atores brasileiros, que tem como expoentes Lázaro Ramos e Wagner Moura. Estreante em cinema, atua na companhia teatral do paraense Cacá de Carvalho, em São Paulo.
Fiquei também impressionado como o roteiro e a direção reduziram a força dramática da greve dos metalúrgicos do ABC no fim dos anos 70, fato histórico de grande tensão para o sindicato, por se tratar do primeiro confronto real com o poder ditadorial, após o endurecimento do regime no governo do general Médici. A mistura de imagens de época com cenas gravadas para o filme não funcionou em termos dramáticos.
Mas, a nota negativa fica para a organização do evento, à cargo do governo do Distrito Federal. Acesso ao Teatro Nacional sem controle, Sala Cláudio Santoro superlotada, com refrigeração ineficiente, ausência de suporte do corpo de bombeiros, de policiamento e ainda por cima não reservaram lugar para a produção, a direção e o elenco, todo presente. Ficaram em pé. Isto motivou um protesto de Luis Carlos Barreto, o produtor, que ainda teve que ouvir umas vaiazinhas de uns tipinhos boçais que habitam esta provinciana capital.
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