Sobre a nota do Tribunal de Justiça do Estado em resposta à nota do PT protestando contra a suposta intervenção no estado, a Perereca da Vizinha é implacável.
(...) Dizer que não deve explicações de seus atos, como disse o TJE, é de uma arrogância que estapeia a Constituição e a própria Democracia. (...)
(...)Ao classificar o acolhimento do pedido de intervenção no Pará como uma tentativa de golpe contra o Estado, a Democracia e a população, o PT nada mais fez além de exercer um direito líquido e certo, um direito que lhe é constitucionalmente garantido: a liberdade de expressão. (...)
(...)Por isso, causa espanto a ameaça contida no comunicado do TJE de que “tomará as providências cabíveis na hipótese de tornar a ser ofendido em suas prerrogativas constitucionais”.
Afinal, que “providências cabíveis” são essas? E contra quem ou o quê as adotará o tribunal?
Contra o princípio democrático e constitucional da liberdade de expressão?
Contra a TRANSPARÊNCIA e a IMPESSOALIDADE que têm de nortear a ação das instituições democráticas?
Contra o controle e a cobrança dos cidadãos que pagam até as togas dos Meritíssimos?
Contra o que, afinal, se insurge o nosso TJE? (...)
Mais adiante, a "perereca" arremata:
Neste Pará da Grilagem, que possui no papel o dobro do tamanho geográfico, as “propriedades privadas” são, muitas vezes, terra roubada e, os “pacatos trabalhadores”, jagunços, pistoleiros, milícias estabelecidas por bandidos, sob o olhar leniente daqueles que têm o dever de zelar pelo cumprimento da Lei.
Já é tempo das instituições neste estado darem o exemplo de que estão evoluídas, ou ao menos à caminho de uma mudança de paradigma, que comprove que de fato estão comprometidas com a democracia e principalmente com a tão sonhada liberdade de expressão.
Ou então, a Bastilha está na história para provar o que acontece, quando a arrogância predomina sobre o respeito à diversidade.
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