Leio no Quinta Emenda que, na consulta plebiscitária para a criação do Estado do Tapajós, aprovada na Câmara Federal, só votará a população dos municípios localizados no sul do Pará. É isto verdade, Val-André?! Por favor, como assessor parlamentar de um dos deputados federais interessados na criação do citado estado, esclareça-nos sobre essa denúncia gravíssima.
6 comentários:
Acho que isso ainda pode mudar na AL, quando vier pra cá.
De qualquer modo, anônimo das 8:45, se isto for verdade, trata-se de uma conduta vergonhosa. Vou aguardar um esclarecimento do nosso confrade.
Esqueci de assinar o primeiro comentário.
Sem dúvida, Itajaí. Não procuro justificar, acho que é a esperança de que meta-se o dedo na ferida se manifestando...rs.
Se não me engano, fazer o plebiscito só na área do futuro(?) Estado de Carajás seria inconstitucional. Isso foi comentado numa caixinha em algum post do Quinta, e a preguiça, as 22:25h, já [me] domina.
Abs
para nos do sul do Pará tanto faz se todo o estado vai votar ou não.porque durante a campanha teremos a oportunidade de demostrar que será melhor para todos a divissão do Pará,basta olhar para Belém e as cidades vizinhas que vocês tambem estão abandonados,comparem os indices de qualidade de vida de Palmas(to) e Campo Grande(ms)capitais recem criadas com Belém que vocês irão constatar que todos estamos muito mal.
Fiquem tranquilos. A consulta será em todo o Estado.
O nivel das argumentações são tão esdrúxulos que nem me animo para comentar.
Ao contrário, continuo em intenso trabalho para que o exercício democrático do voto seja exercido normalmente por todos os paraenses nascidos ou que adotaram a minha terra como Lar, em clima de civilidade pois, já se vão 20 anos de caminhada nessa luta.
1. Obrigado, Lucas, pelo esclarecimento. O Quinta Emenda iniciou uma campanha contra o desmembramento do Estado, que é uma atitude legítima e tenho certeza que será conduzida com argumentos de bom conteúdo.
2. Fábio, há uma diferença ética enorme entre fazer um plebiscito só para a população que vive na região do movimento separatista e o seu contrário, mais lúcido e transparente, que é a consulta aos cidadãos paraenses. De resto, acho legítimo o povo do sul do Pará buscarem melhorias para si.
3. Val-André, obrigado por esclarecer essa questão. Sei que ás vezes os comentários cansam, mas o ofício de blogueiro é para consumir a paciência mesmo.
A todos (as) que me lêem neste comentário, eu considero que os povos tem todo o direito de buscar o progresso material e moral à luz do respeito aos direitos inscritos em nossa constituição. Considero também que o separatismo que existe no Pará é fruto direto da incúria dos governos que administraram o Estado. Quando nosso saudoso confrade Juvêncio estava entre nós, com base em documentos e estudos sobre o projeto da criação do Estado do Carajás, discutiu-se muito a questão e ele estava convencido de que a melhor solução não seria o desmembramento. Exatamente porque Juvêncio como economista e cientista político, formado no caldo benfazejo do planejamento e de políticas públicas, sabia que o problema estava exatamente no modo como nosso estado foi administrado. Há um vício de origem, portanto, que se não considerado com isenção de ânimos, transportará para o projeto em discussão os mesmos problemas de centralização e concentração de renda. Não se pode desconsiderar, por fim, uma outra dimensão do projeto: como ficarão os sinais vitais do Pará após perder sua região mais rica? Especialmente essa é uma pergunta que não pode ficar esquercida, porque a Oeste também se discute a criação do Estado do Tapajós, justificado pelos mesmos argumentos que animam o separatismo no sul do Pará. Nesse andar da carruagem, para evitar a morte humilhante de indigente, só restará ao Pará a opção de fundir-se a Leste com o estado do Maranhão. Em outras palavras, corta, recorta, separa e o desequilíbrio regional na Amazônia permanece insolúvel.
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