terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Belém no fundo do poço

Há um mês, um buraco cobre toda a largura da rua Ó de Almeida, entre Piedade e Assis de Vasconcelos, no bairro do Reduto, e impede a passagem de veículos de qualquer porte. O buraco já quase alcança as calçadas e logo, logo impedirá qualquer tráfego no trecho.

Não há qualquer início de trabalho para consertá-lo. Não há aviso, placa ou indicação de que a rua está fechada. Os que não conhecem o bairro, ou por ele não transitam com frequência, veem-se surpreendidos quando chegam ao local. O buraco, no meio do pequeno quarteirão, impõe aos motoristas que voltem de ré. O trânsito, obviamente, fica lento e embaraçado.

Este é o retrato de como a cidade de Belém completa 394 anos. Nada justifica comemorações. Não há investimento, não há melhoria da nossa qualidade de vida, esteja-se onde estiver. Não há sequer prefeito. Tudo está pior do que era há 20 ou 30 anos.

O sem-vergonha que foi eleito para administrar essa cidade paga rios de propaganda em revistas de circulação nacional para se jactar de coisas que não fez, ou que não funcionam. Tem a cara-de-pau de afirmar que a saúde mudou para melhor na capital. Afirma, em entrevista, que tem planos a cidade melhorar "ainda mais".

A única coisa que podemos querer, hoje, é que Belém chegue aos seus 400 anos iniciando uma melhora. E ela, infelizmente, não começa no governo Duciomar Costa.

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