terça-feira, 12 de janeiro de 2010
BLAKE NO SEBO
Imagem: AFP
Como adorador e frequentador de sebos, especialmente no eixo SP-RJ, fiquei surpreso e encantado com o anúncio feito ontem pelo Museu Tate, de Londres, a respeito da compra de 8 gravuras do magnífico poeta e artista inglês William Blake (1757-1827).
As gravuras coloridas foram achadas entre as páginas de um folheto de horários de trens que encontrava-se numa caixa de livros usados, vendida por um sebo no final da década de 70.
O proprietário fez um preço "especial" para que as gravuras ficassem com o grupo Tate: cerca de 700.000 dólares!
Continuo sonhando acordado com obras raras e primeiras edições de livros de meus autores favoritos, mas após anos frequentando sebos, só consegui adquirir um punhado de livros interessantes e uma tremenda rinite alérgica...
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4 comentários:
Essas primeiras edições de Blake valem muito dinheiro porque foram impressas manualmente pelo autor, que também desenhou e coloriu as gravuras originais. Os livros tiveram tiragem reduzidíssima, pois foram presenteados aos amigos do autor.
Não perca a esperança, Scylla. Quem sabe num golpe de sorte você não encontra algum original, dando sopa em alguma prateleira de sebo, a venda por preço ajustado ao ganho de médico brasileiro? Tudo bem que o livreiro terá de estar com o juízo mais empoeirado do que os livros postos a venda. Porém nesta vida tudo é possível, ora. Se tem gente que ganha 75 milhões na loteria, porque tu não podes achar um Blake original, a preço módico?
Mas, enquanto a sorte não escancara o seu mais amplo e maravilhoso sorriso para tua coleção de raros e esgotados, na Amazon podes comprar o William Blake. The Complete Illuminated Books, publicado pela Thames & Hudson em 2000.
Abs.
Obrigado pelas dicas, Itajaí.
Tudo bem que eu não ache um Blake, mas me contentaria fácil com uma primeira edição de qualquer livro da Gabriela Mistral.
Um abraço.
Mas o espetáculo também, fica por conta do Tate Museum, em Londres. Um magnífico acervo, em privilegiada localização, se não me falha a memória, próximo ao complexo da St. Catherine's Docks. Uma lembrança, além do altíssimo custo de permanência naquela caríssima metrópole, que não me saiu nunca mais da memória.
Abs
É verdade, Barretto.
Passar uma tarde no Tate e depois dar uma pernada pela margem esquerda do velho Tâmisa, como diz a propaganda, não tem preço!
Abs.
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