domingo, 24 de janeiro de 2010

Grandes griffes tentam renovar o sisudo terno















Foto: The Associated Press

Com longevos 300 anos, quando foi usado pela primeira vez na corte de Luis XIV, o terno ensaia uma renovação por obra e graça das grandes griffes aqui e alhures.

Os desfiles da melhores marcas nacionais na São Paulo Fashion Week dá a pista do que o homem descolado pode adotar sem perder a elegância de seu guarda-roupas.

Mas, é de Paris que a tendência torce pescoços com o lançamento da coleção de inverno 2010-2011, assinada por John Galliano na semana de moda masculina, que teve início na última sexta-feira (22/01).

Galliano ensaia a volta do jaquetão que, particularmente não gosto e jamais usarei. Deixo a bola para o Sarney que tem uma coleção de corar qualquer um.

3 comentários:

Itajaí disse...

A moda é um deja vu. Tirando as aventuras de Paco Rabane nos idos 60/70, como dizia minha saudosa mãe, que entendia bem do assunto, ela vai e vem.

Val-André Mutran  disse...

Sua mãe estava certíssima.
Agora, inventaram uns ternos tão colados, mas, tão colados (Hugo Boss, Armani, dentre os mais famosos alfaiates) que parece mais um colã.
Claro que terá neguinho prafrentex que adorará.
Eu tô fora desses modismos.
Particularmente penso que roupa, faz elegante quem for uma cara discreto e qua saiba combinar a ocasião com a oportunidade.
Mas, os espalhafatosos não resistem.
Bem, é claro que tudo nesse mundinho fashion roga por pipôcos de flashes, o que não deixa de ser algo natural da futilidade.

Yúdice Andrade disse...

Roupa colada não é confortável, ainda mais num clima como o de Belém do Pará. E essa coisa de roupa justinha é concessão à histérica obrigação que nos foi imposta de ser magros e sarados.
Minha opção por ser politicamente correto me impede de declarar o que realmente penso desse modismo. Direi, apenas, que é uma grande asneira, como de resto tudo o mais que se faz no mundo da moda. Cria-se um monte de coisas, de forma cíclica, mas com o único objetivo de vender a bobagem do momento. Ridículo.
Bom mesmo é desenvolver tecidos mais confortáveis e ecologicamente seguros. Mas isso seria ciência, não moda.