A desculpa do primeiro ministro Benjamin "Bibi" Netanyahu ao ataque desferido pela marinha israelense que matou mais de 10 integrantes da "Frota da Liberdade", comboio formado por integrantes de ONGs internacionais que apoiam a causa palestina, lembra muito a de um certo ex-governador, em triste episódio da história recente do Pará.
Fato é que a defesa de Netanyahu tem a mesma medida do injustificável ataque aos sem-terras da Curva do S.
O governo brasileiro reagiu acertadamente e com veemência ao fato. O Itamarati prometeu chamar o embaixador brasileiro em Tel-Aviv de volta, em ato que representa, nas Relações Internacionais, uma moção de repúdio à ação de Israel.
Ao que parece, a doutrina Bush da guerra preventiva não foi enterrada, contrariamente ao que anunciou há alguns dias o presidente americano Barack Obama. Está bem viva e ganhou adeptos mundo afora.
Um comentário:
Espero que levem esse ato de brilhante estupidez a um tribunal internacional, porque na linha de comando alguém autorizou o ataque. Lastimavel. O militarismo norte-americano se tornou irmão siamês do mitilitarismo israelense. E o governo Obama não está livre dessa inluência. Quanto as desculpas de Netanyahu elas são tão falsas quanto uma nota de 6 reais, considerando os fatos do passado militar desse cidadão.
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