sábado, 8 de maio de 2010

Eu estarei acordado. Provavelmente você estará dormindo




Encaminho agora mesmo para o provedor -- dedicado -- essa provocação.

Uma visão.

Vários sons. Robôs trabalhando sob minha supervisão.

Possibilidades que exploro.

- E caminho.

Caminho. Caminhante.

E misturo.

É porque chegastes agora na festa e não sabes ainda do terço rezado na missa.

- Festa.

- Vida.

Chega mais então.

Horas e mais horas do futuro som in the mix.

- Eu. Robô!?

A inteligência artificial é um ramo de pesquisa da ciência da computação que busca, através de símbolos computacionais, construir mecanismos e/ou dispositivos que simulem a capacidade do ser humano de pensar, resolver problemas, ou seja, de ser inteligente. O estudo e desenvolvimento desse ramo de pesquisa tiveram início na Segunda Guerra Mundial. Os principais idealizadores foram os seguintes cientistas: Hebert Simon, Allen Newell, Jonh McCarthy e vários outros, que com objetivos em comum tinham a intenção de criar um “ser” que simulasse a vida do ser humano.

O estudo da A.I. iniciou-se nos anos 50 com os cientistas Hebert Simon, Allen Newell, esses foram os pioneiros ao criarem o primeiro laboratório de inteligência artificial na Universidade de Carnegie Mellon.

O desejo de construir máquinas capazes de reproduzir a capacidade humana de pensar e agir vem de muitos anos. Tal fato pode ser comprovado através da existência de máquinas autônomas e também através de personagens místicos, como é o caso do Frankenstein (personagem da escritora Mary Shelley).

Com a evolução computacional a inteligência artificial ganhou mais força, tendo em vista que o seu desenvolvimento possibilitou um grande avanço na análise computacional, podendo a máquina chegar a fazer análise e síntese da voz humana. No início os estudos sobre A.I. buscavam apenas uma forma de reproduzir a capacidade humana de pensar, mas assim como todas as pesquisas que evoluem, com essa não foi diferente. Percebendo que esse ramo da ciência tinha muito mais a ser descoberto, os pesquisadores e cientistas abraçaram a idéia de fazer com que uma máquina pudesse reproduzir não só a capacidade de um ser humano pensar como também a capacidade de sentir, de ter
criatividade, e de ter auto-aperfeiçoamento e uso da linguagem. Filmes como “O Homem bicentenário” e “A.I. (Inteligência Artificial)” mostram claramente a vontade da máquina de se tornar ser humano, de querer se manifestar, poder ter e sentir tudo o que os humanos têm e sentem.

O progresso na principal área dessa pesquisa, que é a de fazer uma inteligência similar à do ser humano, é lento. Porém, os estudos nessa área têm surtido efeito em várias outras áreas, como o planejamento automatizado e escalonamento,
jogos, programas de diagnóstico médico, controle autônomo, robótica e outras mais.

Esse ramo de pesquisa é muito conflitante, pois existem os que apóiam as pesquisas e a idéia da máquina ter vida própria, como também existe o lado dos que não apóiam a idéia. Para muitos a existência de máquinas com o poder de pensar, sentir e até ter a capacidade de realizar atividades humanas é um fato inconcebível.

Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola

----------------------------------

- Um espetáculo em dois volumes.

Eis o primeiro que você pode ouvir clicando no player abaixo da imagem.

2 comentários:

Scylla Lage Neto disse...

Estes são caminhos perigosos e deliciosos para passear com os seus neurônios, Val.
Mas um pequeno mergulho no universo de possíveis realidades não faz mal a neurônio algum, irmão.
Just dig it!
Abs.

Scylla Lage Neto disse...

Ps: adorei o título da postagem - mais Philip K. Dick impossível!!!!