terça-feira, 8 de junho de 2010

Raul, iPad e o Navega Pará na Estação

Gostaria mesmo de fazer um post mais conclusivo. Especificamente sobre o funcionamento do acesso livre sem fio do Navega Pará na Estação das Docas. Não tenho a pretensão de analisar a estrutura do Navega Pará, tendo em vista de que é híbrida (Wi-Max, Fibra Ótica, etc.), complexa, e deve ser feita por profissionais da área. Minha intenção, era tão somente analisar minha experiência subjetiva como usuário, que a maioria de nós é ou ainda será.
Além disso, bater um bom papo com nosso poster Raul Reis, e, talvez o maior dos prazeres, experimentar, cheirar, pegar no iPad que ele trouxe dos EUA.
E assim fizemos ontem. Em primeiro lugar, escolher qual dos inúmeros restaurantes sentaríamos para a curta estadia. Ficamos com o Capone, por não haver a menor chance de decepção gastronômica (de nada, pela propaganda, certo?) Tomamos uma dupla de sucos de laranja, Raul ficou com uma Caesar's Salad (mania de americano) e eu estraçalhei um Filé Sadam Hussein "autorizado" pelo Roxy Bar (mais uma vez, de nada pela propaganda). Sem erros.
Enfim, eis que Raul começa a usar seu iPad versão top (WiFi/3G 64 gbytes, 830 dólares com impostos). E Raul não economizou nos acessórios: uma capa original da Apple em material emborrachado o protegia e o fazia parecer "despintado". Ele também adquiriu o acessório que acrescenta um teclado de tamanho semelhante ao de um Macbook ao iPad.
Mas que maravilha de produto! Se antes, já não tinha grandes dúvidas, posso afirmar que agora elas todas se foram. Um dia, ainda serei proprietário deste produto, ainda sem concorrentes no mundo.
Em primeiro lugar, a primeira surpresa: ele me pareceu menor do que as inúmeras imagens que tivemos acesso. Menor, mais fino e leve. Um peso mais do que tolerável. Quase desprezível levando em conta todo o retorno que ele nos dá como equipamento de informática, centrado no entretenimento, conectividade e, em seu caso específico, com o plus de editar documentos, planilhas e apresentações (se tiver a suíte iWork instalada).
Com ele, acessamos a rede Navega Pará 2, disponível naquele ambiente. E posso agora afirmar sem medo de errar, que a experiência subjetiva foi espantosa! Navegação rápida. Quase que instantânea. As páginas web chegavam de maneira mágica, na tela do iPad. O próprio Flanar, que já considero hoje um blog pesado, (na dependência da quantidade de imagens, vídeo e áudio associados aos posts), chegou todinho num piscar de olhos. Foi o bastante para considerar a experiência subjetiva de navegação como um estrondoso sucesso. Temos que levar em conta também, que parte desta rapidez, se deve a velocidade que o navegador Safari Mobile disponível no iPad adiciona ao resultado final. Infelizmente, não levei o Macbook para fazer um download e anotar a taxa de transferência, quando então poderia expressar em números, a real velocidade do serviço gratuito. E não me veio nenhuma idéia de como fazê-lo no iPad. Fiquem então com nossas impressões subjetivas. Tenho certeza que, como a maioria de nós é no máximo usuário da precária, lenta e às vezes intermitente rede ADSL do famigerado Oi/Velox, as impressões subjetivas dos leitores serão rigorosamente as mesmas.
Quanto ao Raul? Bem ele não está aqui para ser avaliado. É meu velho amigo de longos anos e aproveitamos para botar os papos em dia, como sempre fazemos, nas inúmeras vezes que ele retorna a Belém. Está com ótima saúde e assim permanecerá, se depender de nossa torcida.

4 comentários:

Edyr Augusto disse...

Saiu na Folha de São Paulo de semana passada. Basta ligar para a Vivo e se inscrever para receber, ao custo de 10 reais, o tal chip x8486 micro SIM card 3FF, para usar no iPad, evitando o que muitos já fazem, de comprá-lo em tamanho maior e recortá-lo...
Quanto ao iPad, estou em lua de mel.. estamos nos conhecendo melhor.. diria um colunista social..
Abs
Edyr

Val-André Mutran  disse...

Já fuçei um iPad de um advogado amigo meu na Fanc, onde o mesmo fez uma keynote concorridíssima num sábado, no espaço Apple da loja.
É uma beleza de equipamento.
Como o Edyr adiantou, a Vivo já está negociando o equipamento.

Oswaldo disse...

Não há a menor dúvida: os notebooks estão com os dias contados!

Carlos Barretto  disse...

Obrigado pelo comentário, Oswaldo.
Contudo, penso que os notebooks continuarão tendo seu papel no mercado. O que sinceramente penso, é que os "netbooks" perderam um pouco sua finalidade.
Mas tudo isso é muito polêmico. É apenas minha opinião.
Abs e obrigado pela visita.