domingo, 11 de julho de 2010

A Bélgica é um festival - Parte 1

A Bélgica é o país dos festivais de música. São mais de 300 por ano. Quase tantos quanto as marcas de cerveja belga, que beiram as 380. A maioria dos festivais, claro, é concentrada no verão. Os estilos são os mais variados,. Há festivais especializados em pop-rock, como o Rock Werchter, na cidade de Leuven, que este ano trouxe Prince, Green Day, Pearl Jam, Vampire Weekend e Pink, outros nomes de peso. E o Pukkelpop, na província de Limburg, com Placebo, Iron Maiden , Queens of Stone Age e The Prodigy. Para os amantes da world music, também não faltam festivais como Couleur Café, em Bruxelas, que apresenta este ano, entre outros, Cesária Évora, Rodrigo y Gabiela, Salif Keita, George Clinton. Há ainda os que são especializados em um "continente" musical, como o Afro Caribbean Festival, na simpática cidade litorânea de Bredene, que nem chega a cobrar ingresso, mas traz sempre estrelas do reggae, ska, salsa e souk. Todos os festivais belgas tem uma característica fundamental: podem trazer os pesos pesados que quiserem, mas atrações locais tem espaço garantido e, quase sempre em horário nobre. Algumas são atrações principais em seus dias de subir ao palco como a excelente banda de rock K’s Choice, o reggaeman Flip Kowlier, os meninos da eclética banda Zita Swoon e o incrícel Arno, o cantor flamengo, mas que canta, na maior parte do tempo, canções em fancês e é uma espécie de Gainsbourg belga em versão mais light.

2 comentários:

Yúdice Andrade disse...

É (também) por isso que chamam de Primeiro Mundo, não?

Edvan Feitosa Coutinho disse...

Sim, com certeza também pelo comportamento do público. Na segunda noite do festival, encontramos um amigo, um dos comissários de polícia da cidade, e ele contou que até então havia zero 0 ocorrência. Depois, num jornal li que o único movimento policial foi de pessoas devolvendo carteiras perdidas por seus donos descuidados. Incrível.