sábado, 5 de fevereiro de 2011

Dicas preciosas

Desde que fui alfabetizado por minha mãe, fui estimulado a ler. Adoro ler e ouvir música. O segundo hábito, herança de meu pai. Leio compulsivamente ou ouço música com frequencia acima de qualquer média.

Geralmente, nunca faço os dois ao mesmo tempo. Por quê?

– Simples.

– Percebi, desde cedo, que há uma perda de concentração grande quando optava por fazer as duas coisas ao mesmo tempo.

Ambas as atividades requerem concentração. Uma vez que você concentra-se no que está fazendo, tudo muda. Você absorve o conteúdo. No meu caso, gravo no cérebro e carimbo na alma. Jamais esqueço. Treinei meu cérebro para isso. Desde então, percebo meu ganho. É uma dica formidável. Faça o mesmo.

Para conseguir cumprir plenamene essa dica. Há alguns requisitos.

Desligue o celular e a TV. Nada de internet também, ok? Procure o cômodo da casa mais tranquilo. Experimente.

Num sábado de calor desgraçado como hoje, aqui em BsB, não fui ao clube e dediquei-me a colocar a leitura em dia.

Comecei os trabalhos muito cedo, lendo Life, a biografia de Keith Richards, guitarrista do Rolling Stones. Desaconselhável para menores de 21 anos! Rsss!! O cara é um piradão de dar nó em teia de aranha.

Seu comparsa, Mick Jagger chamou a biografia de entediante e acredita que o livro seja desnecessário, segundo informações do jornal “The Sun”. O vocalista da lendária banda, declarou que nunca iria seguir o mesmo caminho e escrever sua biografia. "Você não quer terminar como um velho jogador de futebol falando como fez o cruzamento na final da Copa de 1964", disse.

No livro, Richards conta sua história desde a infância em Kent, na década de 40 e 50, até encontrar a fama com o Rolling Stones nos anos 60. Além de afirmar que Mick Jagger teria um "pinto minúsculo" porém, que funciona. Que o diga a insuportável Luciana Guimenez.Logo nas primeiras páginas, o leitor, desavisado ou careta, vai arrepiar os cabelos.

Em entrevista ao programa “Fantástico”, Keith Richards afirmou que sua amizade com Mick Jagger não acabou. O guitarrista dos Rolling Stones negou que tenha escrito em sua biografia que os dois não têm mais nenhum tipo de relacionamento.

“Nós somos mais do que amigos – somos irmãos, unha e carne, e irmãos sempre brigam. Nós já tivemos brigas feias, inclusive, mas sempre que precisamos um do outro não há hesitação”, garantiu Keith Richards, que também revelou que seu colega de banda não ficou muito contente com o lançamento da autobiografia.

“É, Mick não ficou lá muito contente com o que eu escrevi sobre ele. Mas então agora é a vez dele escrever uma também!”, afirmou o músico.

Na autobiografia, Richards faz uma narrativa detalhada a respeito de seu mergulho nas drogas e da crescente fascinação de Mick Jagger com a fama e o status de celebridade.









Comprei, também, “Iron Maiden – 30 Anos da Besta”, via “Beast Books”. Escrito pelo jornalista inglês Paul Stenning, a obra é uma biografia não autorizada sobre o sexteto britânico de Heavy Metal.

Por mais de 30 anos eles produzem o metal mais pesado que se tem notícia, mas o Iron Maiden continua a se reinventar a cada passo, mantendo seu som urgente e emocionante como sempre foi ao longo de uma carreira surpreendente. Ao longo desses anos, vocalistas iam e vinham, mas a atitude do Maiden em relação ao gênero metal, seu respeito ardente por sua enorme base de fãs e uma mentalidade "nonsense" de excursionar quase sem parar, fizeram-nos obter sua posição de prestígio no topo da elite do rock.

"Trinta Anos da Besta: Biografia completa não autorizada do Iron Maiden" é o livro que os fãs do Maiden estavam esperando. Traçando a ascensão do grupo a partir de um começo humilde no East End de Londres, e através de inúmeras turnês mundiais, centenas de aparições em festivais e álbuns clássicos, a história atinge o seu estado atual de 'Godfathers of British Heavy Metal' - um elogio não muitas vezes oferecidas a bandas que permanecem na ativa e com vital relevância.

Este trabalho, finalmente explora os filhos favoritos do metal: incluindo entrevistas em primeira mão com os membros passados e presentes do grupo, com equipe da banda, parceiros de turnê e todos os outros colaboradores possíveis. Os fãs poderão se deleitar com esta visão rara de seus heróis. Por ser não autorizado, o livro oferece algo que nenhum outro fez antes – uma chance de realmente entrar no mundo de Steve Harris e do exército Maiden através de um acesso sem precedentes, com revelações extras com um nível de pesquista inédito.

Up the Irons!


Long live Rock n'Roll!

5 comentários:

Scylla Lage Neto disse...

I know it's only rock'n'roll but I like it!

Val-André Mutran  disse...

I also Scylla.

Lafayette Nunes disse...

O célebro nos surpreende, diria o Scylla.
Eu tenho muito mais concentração quando leio (ou trabalho) ouvindo música. Sempre foi assim, desde criança (talvez a explicação), quando estudava ouvindo o Lps da coleção dos The Beatles do Andrezinho.
Comigo, parece, que a coisa funciona assim: penso várias coisas ao mesmo tempo, quando quero me concentrar, troco "tudo" por duas apenas.
Outra coisa interessante do funcionamento do célebro. Consigo ler vários livros ao mesmo tempo, com arquivamento de conteúdo. Sei exatamente onde parei, sem usar marcações, e o que estava pensando sobre o assunto quando retorno ao mesmo. Isto deve ter dado pois o colégio, o volei, o karatê, a bola, o surf, o namoro, o inglês, etc, sempre me tiravam do livro extra que estava lendo, somado com minha, ainda, vontade compulsiva de comprar "algo" pra ler e começar imediatamente.
Hoje em dia, por exemplo, estou lendo "Minha fama de mau", do Erasmo Carlos, "Os rituais judiciários e o princípio da oralidade" e uma releitura de "A cidade antiga". Quanto ao do Keith Richards, está ali na fila de espera na prateleira (mas, já sei que até o final deste domingo, motivado pelo teu post, já terei começado os trabalhos! rs). O da "Besta", ainda não tenho.
É isso aí, VAMP, o cérebro é a caixinha de surpresa, né?!

Val-André Mutran  disse...

Sem dúvida Laffa.
Apesar de todos os avanços, os cientistas não conhecem como funciona o cérebro humano. Tateiam esses mistérios.
O nosso cérebro não precisa de HD nem de softwares para funcionar.
O processamento é feito de maneira surpreendente.
A descoberta desses mecanismos, permitirão, creio, acelerar o desenvolvimento de inteligência artificial como vemos em filmes assombrosos como 2001: Uma Odisséia no Espaço, de Kubrick, Inteligência Artificial, de Spielberg ou o Homem Bicentenário, de Columbus.
Como disse no post, o meu funciona plenamente desde que me desligue de outras atividades que não a que me proponho a fazer.
Um grande abraço e espero você e o André no evento de quinta-feira, 10, na sede da FAEPA, às 16h00 ok?

Scylla Lage Neto disse...

Val e Lafayette, atenção e concentração são duas funções correlatas, porém distintas.
Pelo que foi descrito, o Val otimiza a sua concentração desligando totalmente a atenção.
E o Lafayette se concentra bem mesmo ainda atento parcialmente ao "mundo exterior".
São apenas 2 modos distintos de atingir o máximo rendimento de seus circuitos neuronais.
Eu diria que um tem excelente "torque" e o outro ótima "potência".
Abraços a ambos.