O mundo anda cada dia pior. Todo dia há notícia de um bebê abandonado, em saco plástico, no meio do mato, em uma lagoa, ou em uma caixa de lixo. Hoje, para culminar, essa notícia do Rio.
Não tenho dúvidas: estamos caminhando para o fim. Não há como, após tantas monstruosidades, a raça humana se reinventar. Seria melhor acabarmos, que é para ver se a Natureza refaz seu serviço.
3 comentários:
É o mundo sanguinário ao ligarmos a TV, que tinge teto, chão e parede em vermelho rutilante. A vida perdendo a "cor da vida" e o líquido escorrendo pelos esgotos alimenta tão somente ratos e baratas, nos deixando anêmicos e boquiabertos, tão somente. Estamos gastando sabão e vassoura à toa para lavar as digressões do comportamento humano. Para quem perdeu filhos e parentes, só resta lavar os espirros e os jatos de sangue com lágrimas de melancolia que, segundo Freud, a violência é a maior agonia do mundo. Algo unia o mundo? pergunta o poeta Joaozinho Gomes. Nesta manhã de quinta, certamente, NÃO!!! É melhor começar do Zero - zero mesmo - meu Caro Rocha, ou chamemos Darwin ou até mesmo Raul para explicar essa metamorfose.
Segue uma poesia de Joãozinho Gomes, que muito bem cabe neste momento lamentável:
Não é brincadeira,
vejo através da lua
(bola de cristal no céu)
a inocência clara
no trajeto de uma bala
sem ter tempo de sonhar
os meninos da cidade
são crianças sob o céu
a morrer da insanidade
do herodes mais cruel.
Essas notícias que mostram o lado negro da raça humana me faz lembrar o filme "Eu, Robô".
Será que a nossa salvação seja a dominação dos serem humanos pelas máquinas - robôs - para salvar a humanidade que tem, em sua própria - natureza um costume de autodestruição?
Felipe Andrade
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