terça-feira, 31 de maio de 2011

Quadro a quadro


O Tico-tico, de 1953

Boas e más notícias no universo das revistas de histórias em quadrinhos.
A má (ou melhor, péssima) diz respeito a mais um furto ocorrido na Biblioteca Nacional, no Rio.
Dois volumes da primeira edição da O Tico-tico (1905), primeira revista de HQ do Brasil, foram surrupiados em maio de 2010, e somente agora o funesto acontecimento veio a público.
A revista semanal perdurou até 1957 (houve edições especiais até 1977), tendo lançado em nosso país personagens como Mickey Mouse, Popeye e Gato Félix. O caráter pedagógico da publicação, assim como o espírito moral e positivista da Velha República persistiram através das décadas.
A boa notícia é a volta do Bolinha, personagem criado na década de 1930 pela americana Marge Henderson Buell, agora através de revista mensal própria, editada pela Pixel.
O personagem, lançado no Brasil em 1950 pela revista O Cruzeiro, junto com a amiga Luluzinha, sua eterna paixão Glória, o primo Carlinhos e o "detetive Aranha" tem a chance de mostrar que continua atual e divertido.


A nova edição, lançada em 30/5

2 comentários:

Rz disse...

Caraca! Que chato! Roubar bibliotecas é o fim da picada! Somos tão pobres nesse quesito!
Outra coisa: li na web - não me lembro mais onde -, que ainda em 2011, iam reeditar a coleção completa do "Tico-Tico" e também o "Yellow Kid".
Abs cordial, Rz

Scylla Lage Neto disse...

Puxa, Rz, espero que reeditem mesmo o Tico-tico.
Quanto às bibliotecas, a segurança é quase inexistente.
A Biblioteca Nacional, no Rio, sofreu uma perda inestimável há uns poucos anos com o furto de centenas de fotografias antigas. Apenas 20% foram recuperadas.
E assim a memória brasileira see dilui pouco a pouco, roubo a roubo.
Um abraço.