sexta-feira, 6 de maio de 2011
Susan Boyle à brasileira
O vídeo acima é uma dica do amigo Alexandre Sequeira, artista plástico dos bons e companhia das melhores.
Um jovem, egresso da favela, tenta a sorte em um programa de calouros. A princípio recebido com desdém, surpreende os jurados com uma versão autoral da Morte do Cisne, balé baseado na música do compositor francês Camille Saint-Säens. Ao final, todos se rendem à sua arte.
John Lennon da Silva, o bailarino e coreógrafo, é um Susan Boyle à brasileira. Sua arte emociona principalmente pelo fato de comprovar que sensibilidade pode vir de berço e nascer em qualquer lugar, independentemente da origem social de quem a detém. É o exemplo mais acabado de que ninguém quer só comida para sobreviver; todos querem ter oportunidades de exercer sua cidadania, seja no campo da arte, da participação social, dos direitos fundamentais ou da afetividade.
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5 comentários:
Não fooi só o João que foi às lagrimas... Que lindo!
Que bom que você gostou, Silvina. Venha sempre.
Quantos John Lenon da Silva não existem por nosso país, menosprezados e sem a menor oportunidade de mostrar suas potencialidades...
Verdade, Alex. Dar oportunidade aos talentosos (e a quem quiser aprender também), eis o desafio.
Valeu pela dica do vídeo. Abração.
Incrivel, Junior.
Uma manifestação cultural nascida de uma geração cujas expressões carregam o estigma da efemeridade, mostra uma leotura do trecho mais pungente do Lago com tamanha intensidade e emoção. Eu fiquei chocado com a capacidade desse menino de 20 anos. Obrigado Alexandre e Junior por garimpar, no oceano da internet, essa gota de genialidade humana.
Marcos Damasceno
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