sábado, 24 de dezembro de 2011
Meu abraço
Acabei de deixar, na caixa de comentários da postagem de feliz Natal de Erika Morhy, mais abaixo, a seguinte manifestação:
O tempo passa e não consigo superar um problema de origem: não gosto do Natal. Não que algo nele me incomode. É que nessa época fico muito mais incomodado com o sofrimento de pessoas como a senhora retratada na postagem e com o de outros, que se encontram em condição pior ainda. Já fui voluntário no setor de câncer oncológico do Ophir Loyola e passei quatro natais por lá. Era doloroso demais.
Em suma, o Natal me maltrata, por mais que eu veja nele uma oportunidade para o mundo. Gostaria que mais pessoas agarrassem essa oportunidade. Feliz Natal para todos.
Quero deixar claro que, justamente porque existe tanta dor no mundo, o Natal é um tempo da maior importância. Sou adepto da teoria do mal menor. Portanto, se ao menos nessa época muitas pessoas passam menos fome ou ganham breves minutos de atenção, melhor isso do que a rotina do restante do ano. Ainda quero acreditar que, de Natal em Natal, as pessoas ainda aprenderão a se reconhecer como irmãos.
Feliz Natal para todos, de coração.
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Um comentário:
O abraço pode ser uma grande experiência. Para quem dá e para quem recebe. Muitas vezes dói, e é por isso que o evito em tantas ocasiões. Fiquemos com o exercício da fraternidade, com o exercício de nos fazermos irmãos, da melhor forma que pudermos.
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