Mas... peraí, Marisa: o próprio Laerte, em várias entrevistas, sempre fez questão de ressaltar que não é gay - inclusive tem uma namorada de muitos anos. E, mesmo que fosse, no que usar o banheiro das mulheres ajuda a causa?
Tenho um grande amigo gay que deu um esculacho no namorado, certa vez, pois ele disse que se o pneu do carro furasse ele iria chamar uma amiga do casal, que é lésbica, pra trocar. Ele disse "se o pneu do meu carro furar eu mesmo troco, eu sou é homem!"
Digo isso pra mostrar que não é todo gay que quer portar-se e ser visto como mulher. E a maioria das mulheres se incomodaria em dividir o banheiro com um gay, se temos que respeitar a diversidade olhando pelo lado dos direitos dos gays, não podemos igualmente desprezar a diversidade olhando pelo lado dos direitos das mulheres...
Esse conceito do Laerte de "dupla cidadania" é invenção dele, malandragem do Laerte. Juridicamente isso não existe. O dono da pizzaria ficou embatucado por ignorância mesmo. A própria representante da OAB disse que não há direito regulando a matéria.
Em suma, acho que essa atitude não ajuda em nada a causa. Vai ser energia dispendida num bafafá jurídico inútil. Melhor concentrar as forças no mais urgente e de maior alcance, como a criminalização da homofobia e uma lei cala-boca nesses pastores e padres que insistem em discriminar, sob o pseudo-manto da liberdade religiosa.
Prof. Alan, como diria o Millôr: "Livre pensar é só pensar". Rsrsrsrsrs. Não sei se o Laerte tem lá uma causa, mas eu simpatizo muito com "as causas" dele, rsrsrsrs. Depois, nesse mundo masculino, as coisas estão um tanto quanto complicadas, não é? Um abração e vamos que vamos.
Eu tomaria o caso como uma provocação para tratarmos de uma situação que é real. Eu mesma lembro de tal polêmica quando trabalhei na assessoria de comunicação da UFPA durante alguns anos. A pessoa, travesti, "encurralada" porque não era aceita em nenhum dos dois banheiros, nem feminino, nem masculino. Em suma, a chefia teve de se dispor a compartilhar o banheiro do gabinete a ela (a travesti). Creio que tudo passa pelo respeito mútuo, independente de gênero e opções sexuais. Infelizmente a sociedade sentiu necessidade de fazer esta divisão e agora se vê, mais do que nunca, cara a cada com a necessidade de repensar. E espero que repensemos não só porque existem travestis, mas porque todos precisamos nos respeitar e, por que não?, comparilhar os banheiros.
Lafayette, acabei de pisar em casa depois de uns dias fora,out, e me deparo com o seu comentário engraçadíssimo, rsrsrsrsrs. Ótimo, vou rir por um bom tempo. Tão bom existires, rsrsrsrsrsrsrsrs...
11 comentários:
Mas... peraí, Marisa: o próprio Laerte, em várias entrevistas, sempre fez questão de ressaltar que não é gay - inclusive tem uma namorada de muitos anos. E, mesmo que fosse, no que usar o banheiro das mulheres ajuda a causa?
Tenho um grande amigo gay que deu um esculacho no namorado, certa vez, pois ele disse que se o pneu do carro furasse ele iria chamar uma amiga do casal, que é lésbica, pra trocar. Ele disse "se o pneu do meu carro furar eu mesmo troco, eu sou é homem!"
Digo isso pra mostrar que não é todo gay que quer portar-se e ser visto como mulher. E a maioria das mulheres se incomodaria em dividir o banheiro com um gay, se temos que respeitar a diversidade olhando pelo lado dos direitos dos gays, não podemos igualmente desprezar a diversidade olhando pelo lado dos direitos das mulheres...
Esse conceito do Laerte de "dupla cidadania" é invenção dele, malandragem do Laerte. Juridicamente isso não existe. O dono da pizzaria ficou embatucado por ignorância mesmo. A própria representante da OAB disse que não há direito regulando a matéria.
Em suma, acho que essa atitude não ajuda em nada a causa. Vai ser energia dispendida num bafafá jurídico inútil. Melhor concentrar as forças no mais urgente e de maior alcance, como a criminalização da homofobia e uma lei cala-boca nesses pastores e padres que insistem em discriminar, sob o pseudo-manto da liberdade religiosa.
Prof. Alan, como diria o Millôr: "Livre pensar é só pensar". Rsrsrsrsrs. Não sei se o Laerte tem lá uma causa, mas eu simpatizo muito com "as causas" dele, rsrsrsrs. Depois, nesse mundo masculino, as coisas estão um tanto quanto complicadas, não é?
Um abração e vamos que vamos.
Que complicadas nada! Imagina.
Só para alguns. Com todo o respeito e direito.
Rssss
Acho essa coisa de banheiro "exclusivo" (ou feminino ou masculino), um saco, uma bolsa, uma pochette...(rsrsrsrsrs).
Abs, Rz
Marise
Também adoro o Laerte, mas se tem bilau, não pode entrar no banheiro das que não têm.
Bj
Rz, Edyr e Carlos Barreto, rsrsrsrsrsrsrs....
Sinceramente, não entendo essa "coiso" de separação de banheiros... Será que na casa das outras pessoas é assim? Separado?
Abs, Rz
Eu tomaria o caso como uma provocação para tratarmos de uma situação que é real. Eu mesma lembro de tal polêmica quando trabalhei na assessoria de comunicação da UFPA durante alguns anos. A pessoa, travesti, "encurralada" porque não era aceita em nenhum dos dois banheiros, nem feminino, nem masculino. Em suma, a chefia teve de se dispor a compartilhar o banheiro do gabinete a ela (a travesti). Creio que tudo passa pelo respeito mútuo, independente de gênero e opções sexuais. Infelizmente a sociedade sentiu necessidade de fazer esta divisão e agora se vê, mais do que nunca, cara a cada com a necessidade de repensar. E espero que repensemos não só porque existem travestis, mas porque todos precisamos nos respeitar e, por que não?, comparilhar os banheiros.
Já eu tô puto com o Larte: -Pô, sacanagem ele não tá mais afim de dividir o banheiro comigo.
Ele é tão espetacular que até dava as três balançadinhas pra ele, numa nice.
rsrsrs
Lafayette, acabei de pisar em casa depois de uns dias fora,out, e me deparo com o seu comentário engraçadíssimo, rsrsrsrsrs. Ótimo, vou rir por um bom tempo. Tão bom existires, rsrsrsrsrsrsrsrs...
Érika e Rz, façamos uma campanha: Liberdade para os banheiros, rsrsrsrsrs...
Postar um comentário