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Um Drummond extenuado escreveu: "Dois amantes o que são? Dois inimigos".
Manoel Bandeira vivia a inventar verbos como o teadorar: "teadoro Teodora".
Max Martins pede em seu Exílio 2: "Amemo-nos neste instante, minha alma: Há coisas entre nós que não sabemos, ou que ainda não são: são álibis".
Mário de Andrade: "Minha Londres das neblinas finas! Pleno verão...E sigo. E vou sentindo, à inquieta alacridade da invernia, como um gôsto de lágrimas na boca..."
Julio Cortázar: "cada memória apaixonada tem suas madalenas e a minha -saiba disso, onde quer que você estiver -é o perfume do tabaco claro que me devolve à sua noite espigada, à lufada da tua pele mais profunda".
Tantos; por vezes;sem mais....amar: verbo intransitivo!
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