Senna e Massa (imagem: LAT Photografic)
A primeira prova do campeonato 2012 de Fórmula Um, disputada na Austrália nesta madrugada, expôs com clareza aos olhos de todos a complicada situação dos dois pilotos brasileiros que a disputam, Felipe Massa e Bruno Senna.
Ambos tem sido, desde os testes da pré-temporada, muito mais lentos que seus companheiros de equipe, Fernando Alonso e Pastor Maldonado, respectivamente, e deram show de má performance tanto nos treinos de sábado quanto, principalmente, na corrida.
Massa nunca mais foi o mesmo desde o acidente sofrido na Hungria em 2009, quando foi atingido na cabeça por uma mola oriunda de outro carro (coincidentemente, do Barrichello). As más línguas da neurocirurgia paulistana (o piloto fez sua segunda cirurgia em São Paulo) falaram (e muito) na época em contusão dos lobos frontais e cefaleia crônica, o que teria gerado uso frequente de analgésicos opioides.
Mas, boatos a parte, Felipe nunca mais venceu ou mesmo superou de forma clara o temido companheiro Alonso.
Quanto ao Bruno Senna, infelizmente o problema parece ser mesmo de capacidade de pilotagem. Apesar das chances abertas pelas chaves douradas do patrocínio, o sobrinho de Ayrton Senna (um dos melhores de todos os tempos) tem se mostrado, na melhor das hipóteses, um piloto medíocre.
Imagino que, diante do cenário exposto e da impossibilidade quase que absoluta de reversão ainda no ano em curso, a transmissão das corridas de Fórmula 1 no Brasil estará seriamente comprometida em 2013.
Para os brasileiros fãs deste esporte, só resta lembrar das luminosas manhãs de domingo vividas nas décadas de 80 e 90 e esperar pela minguada geração vindoura.
PS: a vitória de Jason Button foi espetacular e o equilíbrio parece ter voltado de vez às pistas.
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