Há não muito mais de um século nós, humanos, contávamos o tempo sincronizados com a natureza, com a aurora e o crepúsculo e com as mudanças provocadas no nosso planeta pelas ditas estações do ano.
Com o crescente de tarefas que realizamos (ou deixamos de realizar), a sensação de achatamento do tempo, principalmente do tempo disponível se faz cada vez mais perceptível, asfixiando o "espaço de tempo" no qual vivemos.
Provavelmente estamos trabalhando mais e nos divertindo menos, e o tempo parece voar mais rápido do que nunca.
Físicos e filósofos, em contraponto, sugerem que o tempo pode não existir, e que vivemos imersos na mais pura ilusão.
A cosmologia, ciência mãe da eternidade, nos submerge em teorias e modelos, convergindo o nosso pensamento para o Big Bang.
E se a radiação cósmica de fundo, detectada nos anos 1960 e que comprovaria a explosão que lançou a flecha do tempo universo adentro (ou afora?), for um sinal de outro fenômeno diverso e anterior à grande explosão?
O paradoxo do debate está lançado e parece não ter fim, pelo menos não à luz do conhecimento atual.
Para os curiosos sobre as infinitas possibilidades que o mero pensar sobre o tema escancara em nossos cérebros, sugiro a edição especial da revista Scientific American Brasil, Mistérios Profundos do Tempo, à venda no site da Editora Duetto.
Os aspectos quânticos, neurológicos, antropológicos, astrofísicos, filosóficos e biológicos são discutidos em linguagem não só acessível, como agradável.
Bem apropriado para os que pensam e sonham com viagens temporais.
Sugiro que não percam tempo e que embarquem na leitura imediatamente!
2 comentários:
Rapaz, só o fato dos físicos terem que criar duas coisas (energia escura e matéria escura) que nunca ninguém comprovou existir, só pra sustentar a versão do Big Bang, só isso me faz duvidar dele...
Alan, a pergunta básica sobre o que havia antes do Big Bang aponta para um universo desprovido de tempo.
Aliás, desprovido também de qualquer sentido.
Louco, né?!
Abs.
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